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Hamlet: longa híbrido de Zeca Brito estreia na Mostra de São Paulo

O longa-metragem “Hamlet”, de Zeca Brito, faz sua première mundial na 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, no dia 25 de outubro (terça-feira), às 21h20min, no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, com reprise na quinta-feira (27) às 14h, no Cine Satyros Bijou, dentro da Mostra Brasil. Em meio ao caos político no Brasil de 2016, os estudantes secundaristas se unem aos movimentos sociais, tomam as ruas em passeatas, protestos e reivindicações. Testemunhando um golpe de estado, o Jovem Hamlet (Fredericco Restori) tem de enfrentar seus maiores fantasmas, sua transformação em adulto e seu lugar na sociedade.

“Neste filme buscamos interpretar a sociedade do Brasil atual a partir de suas ruínas, da falência do Estado e de uma juventude que resiste e sonha com outra realidade”, explica o realizador Zeca Brito (“Legalidade”). A produção rodada em abril de 2016 em Porto Alegre traz em seu elenco o crítico a ator Jean-Claude Bernardet e uma participação especial da ex-presidenta Dilma Rousseff. “A leitura poética das ocupações estudantis é o contexto da ação em ‘Hamlet’, e a tentativa de contribuir com mais um capítulo da história brasileira”, conclui o diretor que também assina produção (junto com Clarissa Virmond, Frederico Ruas e Tyrell Spencer) e roteiro (dividido com Ruas).

Segundo o cineasta, o filme explora o dilema do existir como ser político em meio à desconstrução da democracia brasileira da segunda metade da década de 2010 até hoje.

“A dúvida do protagonista fica entre assumir a ação, tomar as rédeas da vida e escrever o próprio destino ou entregar-se aos rumos da história”, delimita Zeca. O realizador combina os gêneros de ficção e documentário para retratar uma sociedade dividida entre a cartilha ditada pelas elites e a reflexão da própria ação dos movimentos sociais.

Hamlet é uma produção da Anti Filmes, com coprodução da Galo de Briga Filmes.

Sinopse:

Em meio ao caos político no Brasil de 2016, os estudantes secundaristas se unem aos movimentos sociais, tomam as ruas em passeatas, protestos e reivindicações. Cobram o fim da desigualdade e denunciam manobras políticas. Diante de um iminente golpe de estado, o Jovem Hamlet tem de enfrentar seus maiores fantasmas, sua transformação em adulto e seu lugar na sociedade. Agir ou não agir? Enquanto as bombas explodem, o coração entra em chamas, o mundo exterior em ruínas e por dentro a construção da cidadania e a chegada da maturidade. Ser ou não ser?

Serviço:

Ficha Técnica:

Instagram: @hamletofilme

Sobre Zeca Brito:

Zeca Brito tem mestrado em Artes Visuais pela UFRGS e graduação em Realização Audiovisual pela Unisinos. Dirigiu, roteirizou curtas e longas exibidos no Brasil e exterior. “O Guri” (2011), seu longa-metragem de estreia, foi exibido em festivais de Portugal e Brasil. Em 2015, lançou o longa “Glauco do Brasil” na 39ª Mostra de Cinema em São Paulo.

Dirigiu o longa de ficção “Em 97 Era Assim” (2016), que recebeu os prêmios de melhor direção e júri popular no Festival Cinema dos Sertões, melhor Filme no The Best Film Fest (EUA), prêmio de melhor filme juvenil estrangeiro no American Filmatic Arts Awards (EUA), entre outras premiações.

Em 2017, dirigiu o documentário “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro”, exibido no Festival do Rio 2017 e na 41ª Mostra de Cinema em São Paulo. No ano seguinte, o telefilme “Grupo de Bagé” teve sua estreia no Canal Curta!.

Seu longa-metragem de ficção “Legalidade” (2019) estreou no 35º Festival de Cinema Latino de Chicago. O filme foi também exibido em festivais da Espanha, Uruguai, Guatemala e Romênia. Sucesso de público no Brasil, recebeu diversos prêmios no 42º Festival Guarnicê de Cinema e no 14º Encontro Nacional de Cinema dos Sertões, incluindo melhor direção em ambos.

O longa documental “Trinta Povos” estreou em 2020 no Festival de Cine de Punta del Este (Uruguai) e conquistou o prêmio de melhor roteiro no 7º ArFeCine (Argentina). Em 2021, o diretor foi homenageado na XI Mostra de Cinema Brasileiro de Chicago com o prêmio dedicado a cineastas por produções relevantes de consciência social.

Sobre Frederico Ruas:

Frederico Ruas é sócio da Anti Filmes. Bacharel em Artes Visuais pela UFRGS, com um trabalho de conclusão sobre Pintura, Internet e Arte Pós-Mídia. Na UNISINOS-RS fez o Curso de Realização Audiovisual, especializando-se em Roteiro, Direção e Montagem. Em 2017 ganhou uma bolsa de intercâmbio Santander Universidades, cursando dois semestres de Humanidades na Universidad Carlos III de Madrid, Espanha.

Em sua trajetória profissional, atuou nas mais diversas funções do audiovisual, em filmes de ficção, documentários e séries. Montou e foi assistente de produção no documentário “Copa das Pessoas”, vencedor do Galo de Ouro 2011 em Gramado e selecionado para o Cannes Lions International Festival Of Creativity. Em 2014 realizou “Terraqueos – Vestígios de uma Era Digital”, longa-metragem feito inteiramente com material encontrado na internet, selecionado para festivais na Coreia do Sul, Colômbia e Estados Unidos, com prêmios na Índia, Indonésia e Mongólia.

Integrou a curadoria do Concurso de Roteiros do FRAPA, o maior festival de roteiro da América Latina, em 2015, 2016 e de 2020 a 2022. É um dos coordenadores do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, que já conta com 12 edições. Criou e dirigiu a série de comédia “Paralelo 30”, lançada em 2019 pelo canal Prime Box Brazil. É criador, roteirista e produtor da série dramática “A Bênção”, lançada em 2020 no Canal Brasil e Globoplay.

Sobre Fredericco Restori: 

Fredericco Restori, ator e cineasta, foi integrante do lendário Falos & Stercus. Sua carreira profissional iniciou em 2001, com três anos de idade em uma performance de rapel cênico. Aos 12 anos, foi indicado ao prêmio Açorianos de melhor ator coadjuvante por “Hybris” e em 2018 foi indicado a melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado pelo filme “Bio”, de Carlos Gerbase. Em 2019 se formou em produção audiovisual pela PUCRS, onde dirigiu e roteirizou curtas que circularam por festivais e foram premiados. Em 2021 dirigiu e montou o documentário “Sinal de Alerta: Lory F”, selecionado no festival In-Edit Brasil e vencedor de Melhor Montagem e Melhor Filme no Festival de Cinema de Gramado em 2022.

Sobre Anti Filmes: 

Produtora audiovisual focada em Cinema, TV e conteúdo para a internet, com sede em Porto Alegre. Produziu o longa “Terraqueos – Vestígios de uma Era Digital” (2014), premiado no Noida Film Festival, (Índia). Em 2015, lançou “Glauco do Brasil”, escolhido como melhor filme do júri popular no Festin Lisboa. Produziu “Em 97 Era Assim” (2016), melhor filme no The Best Film Fest (EUA), Seu documentário “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro” (2017) participou do Festival do Rio e da 41ª Mostra de Cinema em São Paulo. O telefilme “Grupo de Bagé” (2018) fez sua estreia em 2018 no Canal Curta! Ainda em 2020, a produtora apresentou o doc “Trinta Povos” (2020), premiado no Festival de Cine del Mar Caribe, e a série “A Bênção” (2020), exibida no Canal Brasil e Globoplay.

Sobre Galo de Briga Filmes: 

A Galo de Briga Filmes, produtora independente de conteúdo narrativo e estético, é coprodutora do longa-metragem documental “Cidades Fantasmas”, ganhador do prêmio melhor documentário brasileiro no “É Tudo Verdade 2017”, junto com a Casa de Cinema de Porto Alegre e a Globo Filmes. Também da série homônima de oito episódios, em coprodução com o Canal Brasil. Assina a coprodução da série “Banalidade do Mal” (em fase de finalização), uma ficção policial, junto ao Canal Prime Box Brazil. Realizou a produção de doze curtas-metragens premiados, e atualmente está desenvolvendo três longas-metragens e um novo projeto de série.

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