Godzilla e Kong: O Novo Império | Confira nossa crítica

Godzilla e Kong capa

Mais uma vez, Godzilla e King Kong se juntam em uma nova aventura, desta vez unindo forças para lutar contra um novo perigo, ao mesmo tempo que encontram novas informações sobre civilizações antigas.

Ficha Técnica
Título: Godzilla e Kong: O Novo Império
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: Adam Wingard
Estreia: 28 de março de 2024
Duração: 1h 55min
Classificação: 12 anos
Gênero: Ação, Fantasia, Ficção
País de Origem: EUA
Sinopse: Em Godzilla e Kong: O Novo Império, é um novo capítulo no chamado MonsterVerse, onde depois de terem se encontrado como inimigos em Godzila vs Kong, o poderoso Kong e o temível Godzilla se unem contra uma colossal ameaça mortal escondida no mundo dos humanos, que além de ameaçar sua própria existência também ameaça nossa espécie. Mergulhando profundamente nos mistérios da Ilha da Caveira e nas origens da Terra Oca, o filme irá explorar a antiga batalha de Titãs que ajudou a forjar esses seres extraordinários e os ligou à humanidade para sempre. Dirigido novamente por Adam Wingard, a trama também trará de volta personagens conhecidos, além de introduzir um novo protagonista, interpretado por Dan Stevens.

 

Essência de Destruição

Explorando a verdadeira essência dos filmes de Kaijus, “Godzilla e Kong: O Novo Império” entrega uma experiência repleta de ação e destruição, colocando em destaque as épicas batalhas entre monstros gigantes, enquanto acerta em alguns aspectos-chave, apesar das limitações visuais.

Em seu mais recente capítulo do MonsterVerse, Adam Wingard mergulha de cabeça na expectativa dos fãs ao priorizar o embate espetacular entre os titãs Godzilla e Kong. O filme abraça plenamente a fantasia e a grandiosidade, proporcionando sequências de lutas psicodélicas e criativas (como devem ser) que capturam a imaginação dos espectadores.

A decisão de centralizar a narrativa nos confrontos entre os monstros gigantes revela-se acertada, evidenciando a essência do gênero Kaiju. A evolução dos protagonistas, como o aprimoramento do Godzilla e a introdução da manopla metálica para o Kong, adicionam camadas interessantes à trama, mantendo o foco nas criaturas titânicas que dominam a tela.

Cada detalhe conta

A atenção aos detalhes na humanização das expressões faciais dos monstros, especialmente do Kong, permite uma conexão emocional com os espectadores, mesmo sem diálogos. As cenas de ação sem palavras revelam-se eficazes e compreensíveis, ressaltando o poder visual e a intensidade das batalhas.

No entanto, é inegável que o filme perde parte de seu brilho ao se deter nos núcleos humanos. Embora alguns personagens, como o engraçado Bernie e o cativante Caçador, se destaquem, a exposição excessiva e os diálogos expositivos acabam prejudicando o ritmo e a imersão. A presença de alguns atores, como Rebecca Hall, não se encaixa harmoniosamente no tom da narrativa, desviando a atenção dos momentos mais empolgantes.

A meteórica presença do Mini-Kong adiciona um tom divertido e leve à trama, trazendo momentos de hilaridade e ação que cativam o público. Sua participação exemplifica a abordagem positiva e criativa do filme, que preza pela diversão e pelo entretenimento constante (eu amo a primeira aparição do Mini-Kong, e de como ele apanha como Loki apanhou do Hulk nos Vingadores).

Godzilla e Kong 02

Visuais mistos

Visualmente, apesar das limitações dos gráficos (monstros com designs que remontam ao PlayStation 2), o filme consegue superar essas barreiras, destacando-se pela extravagância das lutas e pela paleta de cores vibrantes. As sequências na Terra Oca apresentam um deslumbrante espetáculo neon, elevando a experiência sensorial e visual para os espectadores, especialmente em exibições em IMAX.

Em suma, “Godzilla e Kong: O Novo Império” é uma celebração da grandiosidade e da diversão do gênero Kaiju, oferecendo um espetáculo visual e emocionante. Embora enfrente desafios na execução dos núcleos humanos, o filme consegue cativar pela intensidade das batalhas e pela energia contagiante de seus protagonistas monstruosos. Só não se torna tão incrível quanto Godzilla Minus One (por motivos mais do que óbvios).

Vale destacar que é possível traçar paralelos de Godzilla e Kong com Batman versus Superman e até mesmo as brigas entre Capitão América, Homem de Ferro e o Soldado Invernal, na rivalidade entre monstros (incluindo o fato de “Marta/Mothra” ser sempre a “apazioguadora” dentre eles), além de Godzilla agir quase como um felino em certos momentos (de forma hilariante).

Veredicto Final

Apesar de seus pequenos tropeços, “Godzilla e Kong: O Novo Império” brilha nas cenas de ação e na criatividade das lutas entre os titãs, proporcionando uma experiência empolgante e visualmente impactante para os fãs do gênero. Uma ode à destruição controlada e à grandiosidade dos monstros colossais, com um tempo de duração de emocionantes 120 minutos de filme!

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