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Furiosa: Uma Saga Mad Max | Confira nossa crítica

O universo de Mad Max se expande e traz um enriquecimento maior à saga com a prequel Furiosa!

Ficha Técnica
Título: Furiosa: Uma Saga Mad Max
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: George Miller
Estreia: 23 de maio de 2024
Duração: 2h 28min
Classificação: 12 anos
Gênero: Ação, Ficção
País de Origem: EUA
Sinopse: Furiosa: Uma Saga Mad Max é um filme de ficção científica pós-apocalíptico dirigido por George Miller e estrelado por Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth e Tom Burke. A trama revela a história de origem da guerreira renegada Furiosa, anteriormente interpretada por Charlize Theron, narrando sua jornada até se unir a Max em Mad Max: Estrada da Fúria (2015). O enredo segue uma jovem Furiosa (Anya Taylor-Joy), sequestrada de seu lar, o Lugar Verde de Muitas Mães, por uma grande horda de motoqueiros liderada pelo senhor da guerra Dementus (Chris Hemsworth). Cruzando Wasteland, eles alcançam a Cidadela, dominada pelo Immortan Joe (Lachy Hulme). Enquanto os dois tiranos disputam o domínio, Furiosa se vê envolvida em uma batalha incessante para retornar ao seu lar. O filme oferece uma visão mais profunda do universo de Mad Max, explorando os motivos e desafios enfrentados por um dos personagens mais marcantes da franquia.

 

Uma Odisseia Pós-Apocalíptica

Desde o estrondoso sucesso de “Mad Max: Estrada da Fúria”, os fãs aguardavam ansiosamente pelo próximo capítulo da saga distópica de George Miller. “Furiosa – Uma Saga de Mad Max” não apenas atende a essas expectativas, mas as supera, mergulhando nas origens da guerreira icônica com uma narrativa que é tão brutal quanto poética. O filme resgata e renova o Legado de Miller.

Anya Taylor-Joy assume o manto de Furiosa, trazendo uma intensidade feroz e uma vulnerabilidade palpável que enriquecem a personagem outrora imortalizada por Charlize Theron. A jornada de Furiosa é contada com uma crueza que é marca registrada de Miller, enquanto ela navega por um mundo em colapso, enfrentando desafios que testam não apenas sua força física, mas também sua resiliência emocional (e pode colocar um emocional totalmente afetado por várias situações extremas).

Antagonista de Peso

Chris Hemsworth, como Dementus, oferece um antagonista digno, cuja presença ameaçadora e carisma magnético se equiparam ao poder de Furiosa. A dinâmica entre os dois é eletrizante, com confrontos que são tão estratégicos quanto brutais, refletindo a complexidade de um mundo onde a moralidade é tão árida quanto a paisagem.

Ele consegue saber dosar bem para seu personagem não se tornar ridículo, mostrando que faz um trabalho muito melhor do que foi visto em seus filmes como “Thor”. Seu personagem consegue ser são e louco ao mesmo tempo, de forma séria e imprevisível. Aliás, seu destino é tão inesperado quanto ambiciosamente poético.

Direção Direta ao Ponto

A direção de Miller é, como sempre, impecável. Cada cena é meticulosamente orquestrada, com sequências de ação que são verdadeiras sinfonias de caos e destruição. A fotografia captura a beleza desolada do deserto, enquanto a trilha sonora amplifica cada momento de tensão e triunfo.

Para ficar melhor, apenas se houver uma versão “Cromada” em preto e branco, como feita para o filme anterior, “Estrada da Fúria”, que deixa um ar Noir muito mais intenso. Realmente, me surpreendeu bastante!

Mais que uma história paralela

“Furiosa” é uma obra que honra o legado de “Mad Max” enquanto pavimenta seu próprio caminho extraordinário. É um filme que não apenas conta uma história, mas também a sente, respira e vive em cada frame. Uma experiência cinematográfica que é, sem dúvida, imperdível para os aficionados por filmes de ação e para aqueles que valorizam o cinema como uma forma de arte visceral e vibrante.

O filme consegue dar mais sentido e vida para o anterior (Estrada da Fúria), além de trazer novos possíveis horizontes para a história e sua cronologia, neste universo incrível pós-apocalíptico encrostado em loucura e trevas. O filme não tem medo de ser imprevisível e trazer vários plot twists.

Veredicto Final

Em suma, “Furiosa – Uma Saga de Mad Max” é uma celebração da tenacidade humana em meio ao caos, um tributo à capacidade de encontrar beleza na destruição e, acima de tudo, um testemunho do poder do storytelling visual. George Miller prova mais uma vez que é um mestre em seu ofício, e “Furiosa” é a prova viva de que a saga “Mad Max” ainda tem muito combustível para queimar.

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