Por causa de uma série de incidentes envolvendo o comportamento de Ezra Miller, o ator pode ser demitido da franquia Flash. Mesmo que não esteja no calendário de lançamentos da Warner Bros até 23 de junho de 2023, “The Flash” está se tornando a primeira crise cinematográfica do novo CEO da Warner Bros Discovery, David Zaslav.
Segundo o Deadline, fontes disseram que, mesmo que não surjam mais alegações contra o ator, o estúdio provavelmente não manterá Miller no papel de Flash em futuros filmes da DC. Isso significaria substituí-lo no futuro, mas ainda há um investimento de US$200 milhões em jogo com o primeiro filme.
O Deadline ouviu que o estúdio tentou obter ajuda para Miller, mas as manchetes preocupantes continuam se acumulando. Zaslav tem várias opções e fará uma delas em breve. Entre elas: ele pode voltar a promover fortemente o filme do verão de 2023, mas sem nenhuma turnê publicitária, ou ele pode relegá-lo ao streaming da HBO Max. Pode, também, esforçar-se para tornar o filme um sucesso e depois demitir Miller se eles não conseguirem endireitar as coisas.
“Não há vitória nisso para a Warner Bros”, uma fonte do estúdio disse. “Este é um problema herdado para Zaslav. A esperança é que o escândalo permaneça em um nível baixo antes do lançamento do filme, e esperamos que o melhor aconteça.”
Houve mais duas rodadas de manchetes contra Ezra Miller nas últimas duas semanas. O Daily Beast informou que houve uma ordem temporária de prevenção de assédio esta semana em favor de uma criança de 12 anos. Na semana passada, os pais de um jovem de 18 anos chamado Tokata Iron Eyes entraram com uma papelada pedindo a um juiz que emitisse uma ordem de proteção contra o ator em nome de seu filho, dizendo que Miller fez lavagem cerebral em Tokata.
“Ezra usa violência, intimidação, ameaça de violência, medo, paranóia, delírios e drogas para dominar o jovem adolescente Tokata”, dizia o documento, obtido por vários meios de comunicação.
Antes das recentes notícias sobre as alegações dos pais de Tokata contra Miller, o ator foi preso duas vezes no Havaí por uma briga em um bar de karaokê em março, seguido de uma prisão por agressão de segundo grau em uma residência um mês depois, por supostamente jogar uma cadeira em uma mulher em uma festa privada a qual Miller compareceu.
Até agora, a Warner Bros se recusou a comentar sobre Miller ou onde esses incidentes crescentes deixarão o estúdio e o futuro do ator.
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