O Teoria Geek, em comemoração ao simbolismo desta data, traz pra você um especial sobre a FRANQUIA SEXTA-FEIRA 13 com Jason Vorhees, um dos maiores e mais conhecidos assassinos do cinema e da cultura pop.
O dia de Sexta-feira 13 é popularmente conhecido como o dia do azar. Pode ocorrer em qualquer mês e em qualquer ano, quando o dia 13 cai numa sexta-feira. Por norma, as sextas-feiras 13 ocorrem sempre que o primeiro dia do mês é um domingo. Existem muitas histórias e lendas que tentam justificar como surgiu o misticismo ao redor desta data.
O que representa a data Sexta-Feira 13?
Muitas pessoas consideram o número 13 como um símbolo de sorte, como ex-treinador Zagallo, no entanto, a “sexta feira 13” ficou marcada como um dia de “maus agouros” e acontecimentos negativos. Há uma tradição, principalmente na cultura ocidental, que associa o número 13 e também a sexta-feira ao azar. Existem algumas versões que justificam a má fama da data, uma delas ligada ao cristianismo. Em sua última ceia, que aconteceu em uma quinta-feira, Jesus teria se reunido com seus 12 discípulos, totalizando 13 pessoas na refeição. Entre eles, estava Judas, o traidor. Jesus morreu no dia seguinte, uma sexta-feira.
Outra possibilidade de explicação para o “terror” que envolve a sexta-feira 13 está relacionada com a mitologia. Segundo uma história de origem nórdica, o deus Odin teria realizado um banquete e convidou outras doze divindades. Loki, deus da discórdia e do fogo, que não teria sido convidado para reunião, ao ficar sabendo do banquete, armou uma confusão que terminou na morte de um dos convidados. Diz a superstição que um encontro com 13 pessoas sempre termina em tragédia.
Sobre a franquia de filmes Sexta-feira 13
Sexta Feira 13 é uma conhecida série de filmes de terror que teve o seu início na década de 1980.
O filme tem como figura principal Jason Voorhees, um implacável serial killer que usa uma máscara de jogador de hockey amaldiçoada.
Jason, um dos precursores dos slashers
Ok, Jason não foi o primeiro, porém ajudou a propagar o gênero slasher. Mas, o que diabos é isso?
Slasher é um subgênero de filmes de terror quase sempre envolvendo assassinos psicopatas que matam aleatoriamente. Normalmente são feitos com baixo orçamento, daí são constantemente nomeados como “terror b”.
O nome slasher foi criado porque o princípio básico do filme é um assassino em série com uma máscara ou fantasia que vai coletando vítimas e mais vítimas ao longo do filme, até ser revelada sua identidade misteriosa pelo protagonista que, após fugir o filme inteiro, acaba matando o vilão.
Embora o termo é por vezes utilizado coloquialmente como um termo genérico para qualquer filme de terror envolvendo assassinatos, analistas do gênero citam um conjunto estabelecido de características que, alegadamente definem esses filmes além de outros subgêneros de horror, tais como filmes splatter e filmes de terror psicológico.
Muitos filmes se destacaram ao longo dos anos desde que o gênero se submeteu. Tendo como precursor O Massacre da Serra Elétrica (1974), de Tobe Hooper e posteriormente Halloween (1978), de John Carpenter, trazendo consigo todo o potencial dos filmes e seus clichês.
Qual a origem do Jason?
Jason Voorhees conhecido como Jason, nascido em 13 de junho de 1961 , é um personagem fictício, principal personagem dos filmes de terror da franquia Sexta-Feira 13. O assassino Jason é filho de Pamela Voorhees e Elias Voorhees.
A marca característica do personagem é a utilização de uma máscara de hóquei para ocultar o rosto. Voorhees teria se afogado a 13 de junho de 1958, em Crystal Lake, por negligência dos monitores que cuidavam das crianças acampadas ao redor do lago. Pamela, sua mãe, era a cozinheira do acampamento.
Jason tem 1,96 metro de altura e pesa 115 kg.
As vítimas prediletas de Jason são jovens instrutores de acampamento.
Sua arma favorita no começo de carreira era o facão, mas Jason nunca foi um assassino de hábitos. Hoje, usa o que encontra pela frente, de canos gigantescos, passando por martelos e machados e até chaves de fenda.
Jason só aparece pessoalmente no segundo filme. Mas há duas cenas do primeiro filme que o mostram. Na primeira, sua mãe Pamela Voorhees o vê se afogando no lago, enquanto ela tem um ataque de esquizofrenia. Na segunda, a personagem Alice tem um tipo de pesadelo com ele no qual o vê, ainda criança, tentando sem sucesso afogá-la (Alice é a única sobrevivente da chacina de Crystal Lake) no fim do filme. Dois meses depois (já no início de Friday the 13th Part II) Jason já adulto mata Alice em sua casa.
Só no terceiro filme (Friday the 13th Part III), Jason começa a usar a famosa máscara de hóquei (máscara do time Detroit Red Wings).
No quinto filme da franquia (Friday the 13th: A New Beginning), Jason novamente não é o assassino e sim Roy Burns; que após ver seu filho bastardo ser morto, tem um surto e usa a lenda de Jason para matar todos do Instituto de Saúde Mental Unger (onde seu filho era paciente).
No nono filme da franquia (Jason Goes to Hell: The Final Friday), é revelado que Jason teria uma irmã, Diana Kimble. No primeiro filme, a mãe de Jason o chama de “minha única criança”. Assim, provavelmente Diana é sua irmã só por parte de pai.
Tecnicamente, Jason “só” começou a ser ressuscitado a partir do sexto capítulo – apesar de ter levado um facão no ombro e uma machadada na cabeça, ele inexplicavelmente não morria.
Os 3 melhores filmes
Depois de 11 filmes e um confronto com Freddy Krueger nos cinemas, Jason Voorhees pode orgulhar-se de ser um dos slashers mais duradouros da Sétima Arte. Com altos e baixos ao longo de sua trajetória de mais de 35 anos, Sexta-Feira 13 é uma das franquias de terror mais interessantes e divertidas de se analisar.
Como são muitos filmes, e a maioria IGUAIS e/ou bem FRAQUINHOS, me reservo no direito de comentar apenas os 03 melhores (o que, no caso, envolve um pouco do gosto pessoal desse que vos escreve juntamente à nostalgia que o filme representou para a época, mais os efeitos especiais, maquiagem, efeitos práticos entre outros).
SEXTA-FEIRA 13: PARTE 2 (1982)
Com o sucesso inesperado do primeiro filme, os produtores apostam em algo definitivo para a franquia: acompanhar Jason Voorhees após a morte de sua mãe. Ainda sem máscara de hóquei ou visual estabelecido, temos o nascimento de Jason como um dos maiores ícones do terror, e a Parte 2 é bem sucedida em oferecer uma versão mais requintada – ainda que não muito memorável ou inovador – do original.
Uma cena bem legal acontece de noite ao redor da fogueira onde Paul conta para o grupo a história do Jason, o garoto que se afogou, mas não morreu e viu a sua ‘mãe assassina’ ser decapitada no dia do seu aniversário, na sexta feira 13, no acampamento Crystal Lake. Ralph, está a espreita observando tudo, aqui temos a última aparição dele que é estrangulado com arame farpado pelo assassino. Mesmo depois dele ter alertado os monitores do filme anterior e ter acontecido o que aconteceu, parece que aqui, as pessoas continuam não dando bola para ele a achando que ele é louco.
Abaixo, cenas de bastidores
No dia seguinte, dois dos monitores, Sandra e Jeff, entram nos limites de Crystal Lake e são capturados e escoltados de volta ao centro por um policial. Na saída, o policial avista uma estranha figura atravessando a rua e correndo para mata adentro, e a segue até Crystal Lake. Na perseguição, o policial descobre uma cabana em ruínas e é morto com uma martelada na cabeça. Aliás, cena essa muito parecida com a morte de um policial em ‘Halloween 2 O Pesadelo Continua’, contudo, nem dá para dizer que se trata de plágio já que o Halloween 2 foi lançado em outubro daquele ano, seis meses depois do lançamento dessa Sexta Feira 13 parte 2.
FREDDY VS JASON (2003)
Projeto sonhado pelos fãs de ambas as franquias por anos, Freddy vs. Jason é uma besteira completa. Mas é uma besteira que está bem ciente do tipo de filme que precisa ser, e acaba sendo uma bela mistura de duas das maiores franquias do gênero do terror, sendo um prato cheio absoluto para os fãs dos personagens. Não importa quem ganha, pois o vencedor de verdade é o espectador neste filme divertidíssimo.
Embora o filme seja narrado, no início, por Freddy, e o próprio Freddy seja um elemento importante na história, é visível que quem brilha na produção é Jason. Para começar, Freddy não mata ninguém o filme inteiro! O trabalho sujo fica todo para Jason. Assim, ao psicopata das garras de aço resta perseguir algumas vítimas em seus pesadelos (muito mais sem graça do que aqueles mostrados por Wes Craven no filme A Hora do Pesadelo, em 1984, com um orçamento irrisório se comparado ao desta produção recente). E também fazer suas piadinhas sem graça, como se tornou uma constante desde a parte 3 de suas “aventuras” solo.
Somos logo apresentados aos heróis e vítimas do filme, um bando de adolescentes patetas como convém ao gênero, mas tão chatos e desinteressantes que torna-se maçante quando percebemos que seremos obrigados a passar com eles a próxima 1h30min de filme. Lori, Kia e Gibb são três amigas desmioladas que estão na casa de uma delas, sozinha em casa. Logo surgem dois rapazes e a “festinha” começa. Literalmente, já que Jason surge e mata o namorado de Gibb, apunhalando-o várias vezes antes de dividi-lo ao meio no colchão – um festival de sangreira lembrando os melhores momentos de Jason na sua série regular.
Quando a polícia chega para “controlar a situação” (leia-se “recolher o cadáver“), o nome de Freddy é citado pelos policiais e Lori escuta. Ela comenta com os amigos, dando alguma força para Freddy Krueger voltar aos pesadelos da garotada. Mas ele ainda não está forte o suficiente para começar a matar.
SEXTA-FEIRA 13 PARTE IV: O CAPÍTULO FINAL (1984)
1984 é um ano em que vários filmes de terror de sucesso estavam entrando nos cinemas: “A Hora do Pesadelo”, “Gremlins”, “A Colheita maldita”, entre outros, fora os sucessos que não estão inclusos na categoria ‘Terror’ como: “Ruas de Fogo”, “Karate Kid”, “O Exterminador do Futuro”, entre outros. E foi nesse ano que a quarta parte da franquia ‘Sexta Feira 13’ chegara ao cinema.
O diretor Joseph Zito já era conhecido pelo filme ‘Quem matou Rosemary?’, ele iria tomar conta dessa quarta parte com o roteiro de Barney Cohen e Bruce Hiderni Sakow. O filme entrou em cartaz em 1594 salas de cinema e a critica o considerou muito ruim dando 24% de qualidade de 100% ,no caso o Rotten Tomatoes (É um site Americano especializado em críticas, informações e novidades sobre filmes, séries, curtas metragens e vídeos musicais. O nome, que na tradução literal seria “Tomates Estragados”, deriva do clichê histórico de se atirar tomates em artistas se uma apresentação não for o esperado. A empresa tem sido propriedade da Flixster e a Warner Bros desde maio de 2011), mas, apesar das criticas negativa, esse é filme é considerado o favorito por muitos fãs da franquia.
O longa começa exatamente onde a parte 3 parou. Jason levara a machadada na cara por Chris Higgins, e caiu ‘morto’. A policia e a ambulância chegam no local. Agora, aqui tem uma situação que confunde muito o telespectador. Muitas pessoas acham que o filme se passa no dia seguinte ao massacre ocorrido na parte 3, tipo: Se o massacre da parte 3 ocorreu num sábado (lembrem-se que o massacre da parte 2 aconteceu na sexta feira 13 e a história do 3 é um dia após o massacre da parte 2), as pessoas acham que o massacre da parte 4 acontece no domingo.
É irônico que o quarto Sexta-Feira 13, vendido como o último da série, acabe por tornar-se o melhor exemplar que a franquia já teve. A abordagem de Barney Cohen e Joseph Zito foi um bem-vindo sopro de ar fresco e diversão genuína, e prova-se um aprimoramento tanto no terror, quanto no mais do que necessário trabalho com os personagens, que pela primeira vez tornam-se figuras interessantes; muito disso se deve ao ótimo Corey Feldman, que cria um adversário incomum para Jason Voorhees. Teria sido um final perfeito.
E por último, falarei um pouco sobre o jogo baseado na franquia:
Friday the 13th: The Game
Friday the 13th: The Game é um jogo eletrônico de gênero survival desenvolvido pela IllFonic, e publicado pela Gun Media. É baseado na franquia de filmes de mesmo nome de propriedade da Paramount Pictures. Foi lançado em 26 de maio de 2017 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One.
Ficha técnica
Desenvolvedora(s) IllFonic
Publicadora(s) Gun Media
Produtor(es) Sean S. Cunningham, Randy Greenback
Projetista(s) Tom Savini, Wes Keltner, Ronnie Hobbs
Programador(es) Daniel Garcia
Artista(s) Shane Stoneman
Plataforma(s) Microsoft Windows, PlayStation ,4 Xbox One, Nintendo Switch
Série Sexta-Feira 13
Data(s) de lançamento 26 de maio de 2017
Gênero(s) Survival horror
Modos de jogo Um jogador, Multijogador
O jogo possui um modo multijogador assimétrico, colocando até sete jogadores para controlar monitores do Acampamento Crystal Lake contra um jogador que controla Jason Voorhees. Funciona como o mais conhecido pique e pega, pois precisam ser astutos e engenhosos para fugir de Jason ou como Jason pegar os conselheiros antes que fujam. Ele possui um mapa semi-aberto, no qual os jogadores são capazes de explorá-lo ainda mais.
Originalmente, o jogo estava sendo desenvolvido sob o título Slasher Vol. 1: Summer Camp pela IllFonic em meados de 2015. A Gun Media estava em negociações com o diretor da franquia Sexta-Feira, Sean S. Cunningham, para obter uma licença e iniciar o desenvolvimento do jogo. Depois de uma série de reuniões, a empresa conseguiu obter os direitos para o projeto. Então, o jogo evoluiu para Friday the 13th: The Game e os financiamentos do Kickstarter e BackerKit aumentaram em aproximados US$1.095.143,40, tornando-se o 124º projeto mais bem-sucedido de todos os tempos. É também o primeiro jogo IllFonic a utilizar o Unreal Engine 4 após desistirem da CryEngine que seguiu com o Projeto Advena.
Confira algumas cenas abaixo do gameplay do canal do Zangado:
//www.youtube.com/watch?v=PqWtxtIvHzA
Após o lançamento, Friday the 13th: The Game recebeu uma pontuação de 61 de 100 indicando críticas “mistas ou médias” no agregador Metacritic, com base em seis críticas. Daemon Hatfield, escrevendo para a IGN, elogiou os elementos ao jogar como Jason, mas criticou a jogabilidade dos adolescentes, juntamente com as falhas que quase eliminam o humor de “diversão idiota”. O Polygon declarou que “Friday the 13th: The Game imita o nível da superfície da série clássica dos filmes, mas perde o espírito”. O GameSpot censurou as encarnações do console por serem “intermitentemente ilegíveis”, dizendo que “os jogos particulares com amigos às vezes são possíveis, mas se você deseja se juntar a uma banda de estranhos online no conforto do seu sofá, você estará totalmente sem sorte ou mesmo preso esperando mais de dez minutos para uma partida – após dias sem poder jogar em absoluto.” O Gamespot também citou a falta de mapas, taxas de quadros inconsistentes, animações precárias e detecção de colisões deficiente como razões para descobrir que o jogo ainda encontrava-se inacabado, mesmo no seu lançamento. Em contraste, o site também listou a premissa assimétrica e a jogabilidade de Jason Voorhees como qualidades de redenção.
É isso, galera! Espero que tenham gostado.
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