ESPECIAL TG | Franquias: Batffleck – Um Conto de Batman

E tudo começou com um meme.

Contou o próprio Affleck aos risos em um Talk Show americano famoso. Foi a primeira reação que ele viu em uma rede social, após o anúncio de que seria o novo Batman, a despeito dos avisos da Warner Bros para não fazê-lo, porque o estúdio sabia que haveria reações calorosas e contrárias. Tinha acontecido muitas vezes com outros atores e atrizes. Sim. Aconteceu com outros. Com Keaton, com Ledger, com Hathaway e até com Bale. E assim começou a saga Batfleck e a minha também. Eu quis saber qual o motivo de tanto furdunço. E apesar de conhecer o ator queria saber mais sobre a figura pública.

Ben é um garoto da Califórnia, filho mais velho de pais separados, que cresceu em Boston. Atua desde de 9 anos, nas férias da escola ia para Hollywood fazer teste para papéis junto do sempre amigo Matt Damon. E com ele, Ben, aos 26 anos ganhou o primeiro Oscar. Tudo ia muito bem, até que não. Como ele mesmo disse na época: “consigo vender revistas, mas não consigo vender meus filmes”. Mas Ben renasceu das cinzas, igual a enorme e polêmica fênix que ele tatuou nas costas e que lhe redeu muitas chacotas, mas que para quem conhece sua história ou que assim como ele já chegou ao fundo do poço, sabe que faz muito sentido. Ele renasceu de suas próprias cinzas. Desde então Ben Affleck se tornou pra mim um exemplo de superação em um momento complicado da minha vida, enquanto outros atores e atrizes não alcançaram essa superação, e muitas pessoas não alcançam no dia a dia.

Ironicamente  o seu ressurgimento foi interpretando Superman, no filme Hollywoodland, que lhe rendeu um prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Veneza. Depois veio o primeiro filme que foi sucesso de crítica e lhe rendeu um prêmio de diretor revelação. O segundo foi sucesso de público e crítica e o terceiro lhe deu seu segundo Oscar.   Então veio Batman v Superman, as reações divididas, veio a superexposição, e apesar da boa bilheteria, isso não foi suficiente para a WB devido aos altos custos de produção. Mas a surpresa? Para muitos o Batman de Ben foi uma das boas coisas de BvS. E vamos combinar, pela primeira vez eu vi o Batman sair direto dos jogos do Arkham e das HQ’s para o telão. Só que novamente ele se via envolvido em um filme cercado de publicidade negativa. E no meio disso teve o divórcio em Julho de 2015. Então Ben, que achava que tinha controle sobre a bebida se perdeu no vício.

Em Esquadrão Suicida, uma pequena participação para alegrar o coração dos fãs vendo o embate entre Batman e Arlequina. Finalmente, veio Liga da Justiça. E o que falar desse filme?

Melhor não falar. Foi como se diz “o último prego no caixão”. E a duras penas e as custas de nós fãs e do próprio Ben, que embarcou nessa jornada porque abraçou as ideias de Zack Snyder para Batman, tudo descartado pelo estúdio, que a WB aprendeu que tem que seguir seus próprios passos, ao invés de tentar copiar a fórmula de sucesso dos outros. E assim vimos Ben pala última vez interpretando Batman.  Não do jeito que queríamos, com um filme solo e bem “badass” do jeito que estava em BvS. 

Vida que segue… Sigo triste mas esperançosa. 

Só nos resta desejar que o próximo ator seja bem-aceito e tenha muito sucesso com o personagem, e se não for pedir demais que tenha estrutura física e altura compatível com Batman. Eheheh.

Então, Benjamin Géza Affleck-Boldt, Ben Affleck, Ex-Batman, te desejo paz, saúde e que retome sua carreira de sucesso como diretor.

Meu Batffleck Forever!