Especial de Dia das Crianças: futuro da nação… ou o fim dela – 5 pequenos terrores do cinema

O mal em versão pocket: crianças que dariam medo até no próprio diabo.

Ah, as crianças… sempre tão fofas, puras e cheias de esperança, não é mesmo?
Errado. Pelo menos não neste especial do mês de Halloween e dia das crianças.

Porque se tem uma coisa que o cinema nos ensinou, é que por trás de um rostinho angelical pode morar o próprio demônio. E não é força de expressão — algumas dessas criaturinhas aqui literalmente vieram do inferno ou parecem ter feito estágio lá.

Então, esqueça os desenhos coloridos do Dia das Crianças e venha relembrar aqueles pequenos pesadelos que fizeram adultos correrem, rezarem e, em alguns casos, repensarem o conceito de maternidade.

Damien Thorn – The Omen (1976)

O filho do demônio em pessoa. Damien parece um garotinho comum, mas onde quer que vá, tragédias acontecem.

O olhar enigmático e o silêncio calculado tornaram-no o símbolo máximo da criança amaldiçoada. É impossível ver aquele sorriso sem desconfiar de que o fim está próximo.

Rhoda Penmark – The Bad Seed (1956)

A pequena loira de tranças perfeitas e uniforme impecável é, na verdade, uma assassina fria e manipuladora.

Rhoda foi a primeira a mostrar que a maldade pode nascer junto com a inocência — e o contraste entre sua doçura e crueldade ainda causa calafrios. Patty McCormack entregou tudo nesse papel.

As Crianças de Village of the Damned (1960)

Olhos luminosos, cabelos platinados e mentes telepáticas. Essas crianças, fruto de uma misteriosa gestação coletiva, unem-se para dominar os adultos de uma vila inteira.

A ideia de crianças controlando a mente de todos ao redor é um dos conceitos mais perturbadores do cinema de ficção e terror.

Gage Creed – Cemitério Maldito (1989)

O garotinho doce que morre tragicamente e volta… diferente. Depois de ser enterrado em um cemitério antigo, Gage retorna com uma presença demoníaca e um instinto assassino.

A cena dele caminhando com o bisturi é uma das mais traumáticas do gênero. E o beicinho quando o pai tenta repreendê-lo após um dos ataques? Dá até vontade de dar um abraço nele… só que não.

Henry Evans – O Anjo Malvado (1993)

Interpretado por Macaulay Culkin, Henry é a definição do psicopata infantil. Inteligente, encantador e cruel, ele transforma brincadeiras em armadilhas fatais. A atuação de Culkin, logo após o sucesso de Esqueceram de Mim, tornou tudo ainda mais perturbador.

Bônus: Kevin Khatchadourian — Precisamos Falar sobre Kevin (2011)

Tá bom, tecnicamente Kevin não é mais uma criança — mas como para os pais os filhos nunca crescem, esse adolescente merece um lugar especial nesta lista.

Aqui não há demônios, nem magia, nem possessão — só mal-estar puro e psicológico.
Kevin é o retrato do mal humano, crescendo dentro de uma família aparentemente comum.

Desde pequeno, ele demonstra frieza, cálculo e uma crueldade silenciosa com a própria mãe, interpretada pela brilhante Tilda Swinton. Por isso, o que assusta em Kevin não é o que ele faz — é a calma com que ele faz. Um lembrete de que, às vezes, o terror mais real não vem do inferno… mas do berço.

É só uma fase… Quando crescerem, eles melhoram… Será?

Dizem que toda criança é um anjinho — mas o cinema vive para provar que alguns anjos caíram de cabeça. Entre olhares frios, sorrisos falsos e beicinhos homicidas, esses pequenos (e nem tão pequenos assim) mostraram que o terror pode vir em embalagem fofa.

Porque, no fim das contas, o verdadeiro medo não está em fantasmas ou monstros gigantes, e sim naquela frase inocente que ecoa pelos corredores: “Mamãe, vem brincar comigo?”

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