
Desenvolvido por: Nintendo |
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Publicado por: Nintendo |
Gênero:: Aventura e plataforma 3D |
Série:Donkey Kong |
Lançamento: 17 de Julho |
Classificação indicativa: Livre |
Modos: Um jogador ou dois jogadores |
Disponível para: Nintendo Switch 2 |
Já se passaram 26 anos desde o último Donkey Kong em 3D, lançado originalmente para o Nintendo 64 em 1999. Ou seja, nos últimos anos, a franquia recebeu apenas (excelentes) títulos de plataforma 2D. Este novo lançamento, portanto, marca um grande retorno, mas será que ele é tão bom quanto dizem? vamos descobrir nessa review.
Vale destacar que esta análise só foi possível graças à Nintendo Brasil, que gentilmente nos forneceu uma cópia para review. Nosso sincero agradecimento por isso.
DK está de volta em uma nova jornada!
Em Donkey Kong Bananza, retornamos ao papel de DK em uma nova história que, como é característico da franquia, é simples, porém extremamente funcional. A trama se passa na Ilha Lingote e em suas camadas subterrâneas. Tudo começa quando os cristais de Banândio, objeto de uma importante expedição, são roubados por uma facção chamada VoidCo, liderada por VoidKong.
Após uma grande confusão causada pela queda de um meteoro estranho na ilha, DK precisa ajudar os outros macacos a recuperar o máximo possível de cristais de Banândio e impedir a VoidCo. No entanto, ele não estará sozinho: contará com a ajuda da icônica Pauline em sua versão infantil.
A história, como já foi dito, é simples, porém eficiente e divertida. Grande parte do seu charme vem dos personagens, especialmente DK e Pauline. A aventura também conta com dublagem e legendas em português, o que facilita a imersão e torna a experiência ainda mais envolvente e em certos momentos, lembra até um filme da Disney.
Uma aventura em camadas
Aqui temos um jogo de aventura e plataforma em 3D, cujo charme está no fato de quase tudo ser extremamente destrutível por DK. Nossa jornada se desenrola pelas diferentes camadas da ilha, enquanto exploramos regiões com biomas e designs de fase icônicos, que certamente vão conquistar o jogador — especialmente quando combinados com a jogabilidade.
Enfrentaremos inimigos, escavaremos e destruiremos tudo em nosso caminho para alcançar os cristais de Banândio, em uma jogabilidade que é, no mínimo, viciante e satisfatória. Cada subcamada funciona como um mini mundo aberto, repleto desses cristais para coletarmos, além de diversos outros colecionáveis.
Pauline também desempenha um papel importante nesta aventura, já que seu canto pode enfraquecer um tipo específico de cristal que precisamos destruir. Outro fator interessante é que DK possui transformações bastante variadas, como a forma de zebra, que lhe concede habilidades únicas e renova a jogabilidade de maneira criativa.
Além disso, o jogo conta com algumas fases em 2D que, além de homenagearem os títulos antigos, são excelentes em todos os aspectos. No geral, trata-se de uma experiência divertida, dinâmica e que está sempre se renovando, o que torna tudo ainda mais cativante.
Progressão e colecionáveis
Como mencionei anteriormente, os diversos colecionáveis como cristais, fósseis e trajes, são um dos maiores incentivos à exploração meticulosa de cada subcamada. Além disso, DK conta com uma árvore de habilidades que permite diversificar ainda mais cada aspecto da exploração e das descobertas ao longo da aventura.
Além disso, há também a personalização visual, que permite alterar diversas roupas e até a cor do pelo do DK. Tanto o visual dele quanto o da Pauline podem ser modificados, trazendo variações belíssimas que, inclusive, são recompensas das explorações mencionadas anteriormente, tornando tudo ainda mais mágico.
Ao fim de algumas subcamadas, enfrentaremos membros da VoidCo em batalhas contra chefes, que são dinâmicas, embora relativamente fáceis. Cada uma delas é memorável pela forma como o jogo as apresenta. Essa campanha, repleta de desafios, colecionáveis e objetivos, pode durar entre 20 e 30 horas.
Direção de arte e trilha sonora
Nesses dois aspectos, a Nintendo já vem dando aulas em todos os seus exclusivos, e aqui não é diferente. A direção de arte em Donkey Kong Bananza dá vida a cenários, personagens e momentos incríveis ao longo do jogo, conquistando o jogador desde os primeiros instantes.
Em relação à trilha sonora, ela é novamente incrível, desde os sons ambientes de algumas áreas até as músicas dos chefes, especialmente aquelas cantadas por Pauline. Todas são excelentes, mágicas e memoráveis. Nenhum jogo do DK errou na trilha sonora, e este não seria o primeiro a fazê-lo; na verdade, podemos dizer que este título estabeleceu um novo patamar de qualidade.
Aspectos técnicos
Na parte técnica, não há muito o que comentar; o jogo apresenta estabilidade visual e mantém uma taxa de quadros por segundo muito sólida, garantindo uma experiência fluida durante suas horas de jogo.
Resta dizer que o título pode ser jogado tanto em sua versão portátil quanto na dock; em ambos os casos, oferece uma experiência excelente e mágica, com resoluções que variam de 1080p até 4K na versão dock. Além disso, é importante ressaltar que, para um jogo em que 90% do cenário é destrutível, entregar essa qualidade e desempenho é surpreendentemente impressionante, reforçando ainda mais o poder bruto do novo console da Nintendo.
Donkey Kong: Bananza, vale a pena jogar?
Facilmente um dos melhores jogos da geração, DK Bananza é memorável em todos os seus aspectos e uma experiência definitiva para quem é fã do personagem ou de jogos de plataforma 3D. Então, sim: vale muito a pena jogar.
A única ressalva possível é a dificuldade geral do título, mas isso não prejudica a experiência; o jogo continua sendo mágico e divertido em todos os seus aspectos, uma recomendação fácil e concorrente ao Game of the Year.

For Those Who Come After.