Desenvolvido por: Activision Blizzard |
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Publicado por: Activision Blizzard |
Gênero:: Action RPG |
Série: Diablo |
Lançamento: 7 de Outubro |
Classificação indicativa: 18 anos |
Modos: Multijogador online e Um jogador |
Disponível para: Playstation 4 e 5, Xbox One, Xbox Series S|X e PC |
História
Após o sucesso estrondoso de Diablo 4, sua primeira expansão, Vessel of Hatred, chega com a promessa de expandir e modificar a narrativa e mecânicas do jogo base. No entanto, antes de mergulharmos na trama da expansão, vale recordar os acontecimentos centrais de Diablo 4, o que significa que esta análise terá spoilers.
A narrativa da expansão se concentra na busca por Neyrelle, que fugiu com a Pedra da Alma de Mephisto após os eventos do jogo base. Durante essa jornada, o jogador encontra um novo vilão, Urivar, um servo de Inarius, que adiciona uma nova camada de antagonismo.
A trama se desenrola em Nahantu, uma nova região cheia de mistérios e perigos. O enredo da expansão, embora interessante, não oferece uma conclusão definitiva, mantendo o formato de live-service com ganchos para futuras expansões, o que pode frustrar alguns jogadores à procura de um desfecho mais imediato.
Gráficos e Ambientação
A nova região de Nahantu impressiona com sua densa selva e ambientação sombria, que vai além das florestas já conhecidas de Diablo 4. Os cenários são bem detalhados, com ruínas antigas e templos que criam uma atmosfera de exploração constante. As áreas corrompidas por Mephisto, com seus tentáculos negros e tons vermelhos, trazem uma sensação opressiva e perturbadora, remetendo às profundezas do inferno.
Além disso, a expansão adiciona novas masmorras, inimigos e chefes que desafiam os jogadores com batalhas criativas e estratégicas, contribuindo para uma experiência visualmente impactante e envolvente.
Nova classe e melhorias
Uma das principais novidades em Vessel of Hatred é a adição da classe Natispírito, que traz consigo uma nova dinâmica de combate ao permitir a invocação de guardiões espirituais como Gorila, Jaguar, Centopeia e Águia, cada um vinculado a elementos específicos, como eletricidade ou veneno. Essa classe é altamente versátil, com builds que variam entre combate corpo a corpo e magia, oferecendo uma jogabilidade flexível e recompensadora.
A escolha dos espíritos e suas combinações criam uma experiência de combate fluida e estratégica, capaz de limpar hordas de inimigos com eficiência. A diversão proporcionada pela classe Natispírito certamente faz dela uma das melhores adições de Diablo 4 até o momento.
Além da nova classe, Vessel of Hatred traz uma série de ajustes e melhorias para o jogo base. Atualizações de balanceamento para classes antigas, novas habilidades ativas e passivas, e um sistema de recrutamento de mercenários adicionam novas camadas de personalização e tática ao jogo.
As melhorias na qualidade de vida também são notáveis, como a reorganização do inventário, uma nova aba dedicada a pedras e runas, e o aumento do nível necessário para acessar o sistema de Paragon. Essas mudanças são acompanhadas por um novo sistema de dificuldade, que recompensa com melhores itens e mais experiência, proporcionando um incentivo para jogadores que buscam maiores desafios.
Vale a Pena?
Vessel of Hatred oferece uma expansão sólida para Diablo 4, com uma narrativa que, embora não conclusiva, é envolvente e cheia de mistérios. A nova classe Natispírito, juntamente com as melhorias de qualidade de vida e o conteúdo adicional, amplia significativamente as opções de jogabilidade. Para os fãs do jogo base, a expansão entrega mais do que já faz Diablo ser incrível: combates dinâmicos, personalização profunda e uma ambientação rica.
Se você busca continuar a sua jornada em Sanctuary, essa expansão definitivamente vale a pena, oferecendo tanto novas experiências quanto refinamentos ao que já foi construído.
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