Destroy All Humans! 2 – Reprobed traz de volta o humor provocante de Crypto, junto de uma mecânica antiga, mas funcional.
| Desenvolvido por: Black Forest Games |
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| Publicado por: THQ Nordic |
| Gênero: Ação e aventura |
| Série: Destroy All Humans! |
| Lançamento: 30 de agosto de 2022 |
| Classificação indicativa: 14 anos |
| Modos: 1-2 Jogadores |
| Disponível para: PC, PS5, Xbox Series |
Em Destroy All Humans! 2 – Reprobed iremos novamente controlar Crypto, só que dessa vez nosso objetivo é vingança. O rude alienígena busca se vingar da KGB, após eles terem destruído sua nave mãe. A nave mãe! A nossa nave que adoramos utilizar para causar destruição, ainda está operacional, não se preocupem.
Sendo um remake de Destroy All Humans! 2 lá de 2006, o game em si não mudou muita coisa em relação a história ou jogabilidade. Dessa forma, muitas vezes você se sente jogando um game lá da época do PlayStation 2, contudo por incrível que pareça, o jogo envelheceu bem e ainda diverte com a sua mecânica.
Crypto possui um ótimo arsenal para estarmos combatendo, sendo a curta ou longa distância. Não que ele tenha espadas ou saiba usar os punhos, e sim por conta do seu armamento que pode destruir apenas pessoas ao redor ou um quarteirão inteiro. Suas armas são variadas e muito criativas, permitindo bastante fluidez nos combates.
Porém se tem algo que me incomodou, foram as missões em si. Vários objetivos são bem tediosos e podem decepcionar, ainda mais quando eles tendem a se repetir: Escoltar alguém; Manter a posição eliminando inimigos; Descobrir a localização de algo, entre outras. Em comparação com vários jogos do gênero lançados até aqui, era de se esperar um pouco mais de criatividade para sairmos de um padrão que já está datado.
Além disso, como Destroy All Humans! 2 – Reprobed é exclusivo dos consoles atuais (e PC), devíamos contar com uma qualidade visual melhor. Não que o jogo não esteja bonito! A iluminação e cores nos enchem os olhos. Mas, ele peca em não dar muitas expressões faciais aos seus personagens, nos detalhes em si e também na própria performance, que pode causar um rápido entrave enquanto estamos a dirigir nossa nave espacial.
Os diálogos por sua vez dão um ar bastante cômico a aventura, ainda mais quando podemos acompanhar com legendas e interface em Português do Brasil. Mas vale lembrar que estamos falando de Crypto, o alienígena sabe ser bem estúpido, e se o jogo não se tratasse de um remake, poderíamos ter um problema com as insinuações que ele faz a Natalya.
Quem é Natalya? É uma personagem que marca presença nessa sequência de Destroy All Humans, a garota é uma espiã da KGB e vai fazer do nosso alienígena apaixonado, de gato e sapato. Ops, será que isso é spoiler? Enfim, Natalya é um ponto positivo no jogo, por conseguir enrolar Crypto, não só pela sua beleza, mas com suas palavras afiadas.
O game se passa em 1969 e está ambientado de acordo. Uma das habilidades de Crypto inclusive é assumir o corpo dos humanos, e sendo assim passar despercebido pelos habitantes locais. Desde hippies, até policiais, ninjas e soldados, você poderá assumir seus corpos temporariamente e usar isso a seu favor, para investigar, por exemplo, um navio do exército. O problema está na falta de aproveitamento, infelizmente não podemos meter a porrada como um ninja ou assumir a bazuca de um membro da KGB.
O mundo do jogo é aberto, e provavelmente foi um dos pioneiros na época em que o Destroy All Humans! 2 foi lançado pela primeira vez. Então, é possível explorar a cidade e fazer alguns objetivos secundários que podem ajudar na progressão do jogo, seja usando o material adquirido para melhorar acessórios do nosso alienígena, ou da nave – completar certas missões pode ainda desbloquear uma série de trajes para Crypto. As cidades na verdade, vamos usar o plural, pois conforme progredimos podemos viajar entre elas e conhecer novos cenários.
Destroy All Humans! 2 – Reprobed: Vale a pena?
Particularmente, eu me diverti jogando Destroy All Humans! 2 – Reprobed, mesmo que ele tenha deixado a desejar em alguns aspectos, ainda pode ser considerado um bom remake. Contudo, não sei dizer se a atual geração de jogadores poderia dizer o mesmo.
A existência de um modo cooperativo, seja dividindo a tela ou online, pode angariar alguns pontinhos para a Black Forest Games, devido a eles serem tão raros hoje em dia. Dessa forma, o jogo pode trazer um pouco de diversão aos jogadores mais novos ou ainda fazer os mais saudosos reviverem boas lembranças. A compra é indicada em caso de você gostar de alienígenas mal-educados, carnificinas e tiver uns trocados sobrando no bolso.
OBS: O jogo possui modo foto, se você quiser se aventurar com algumas capturas.
O Teoria Geek agradece a THQ Nordic pela chave de PlayStation 5 fornecida para a produção dessa análise.
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