RESENHA | Série: Perdidos no Espaço – Primeira Temporada

A Netflix já gosta dessas coisas futurísticas, como podemos ver em outras séries e filmes também originais da empresa. Mas sobre Perdidos no Espaço, acho que faltou algo, a série em si, tem até um bom roteiro, mas faltou um melhor desenvolvimento do espaço ao redor.

Personagem nada cativantes, mas não tão desenvolvidos. O que basicamente vemos, como plano inicial, é uma típica família que não está acostumada a ter um pai presente, uma realidade até mesmo cotidiana para algumas famílias em que alguns dos seus membros passa muito tempo longe de casa. Assim, muitas vezes parece que a série foca muito mais na família Robinson do que em outros aspectos, como até mesmo coisas sobre o planeta em que cairiam.

Mas comecemos pelo início, vamos contextualizar!!

Como dito, a série se passa num contexto futurista, nesse contexto, a terra está se tornando inóspita para vida humana, assim, é desenvolvido um programa popular o que seria a “nova terra”, mas conhecida como Alpha Centauri, mas apenas aqueles com alto poder aquisitivo, e aqueles que serão extremamente necessários, como médicos, engenheiros espaciais, psicólogos, entre outros  podem ir a bordo da Resolute, o conjunto de naves. A família Robinson – Maureen (mãe), John (pai), Judy (a filha mais velha e adotada), Penny (a filha do meio) e Will (o filho mais novo, que tem papel fundamental).

A saga dessa família começa na série quando a Resolute sofre danos, que mais tarde é descoberto ter sido um ataque,  que fazem com que a família se refugiaram em uma nave menor, controlada por Maureen, partindo em direção para o planeta mais próximo para sobreviverem ao ataque. Aparentemente naquele planeta apenas neva, e a nave, por esta muito quente acaba afundando no gelo, numa tentativa se salvar suas vidas ao sair da nave que afundava, Maureen sobre uma fratura na perna e John tem sua roupa “espacial” rasgada, mostrando que aquele planeta possui uma atmosfera em que os humanos podem habitar.

Mas a saga desta família não termina por aí, Judy, fica presa no gelo, fazendo com que John e Will tenham que sair do acampamento improvisado para encontrar um meio de tirá-la dali antes que o oxigênio da mesma acabe. Enquanto Penny cuida da mãe que ainda está ferida.

John e Will na busca por encontrar um meio de tirar Judy do gelo, acabam se separando quando Will cai numa espécie de túnel que o leva a uma parte do planeta, mostrando que o mesmo não é composto apenas por gelo, há plantas, e em sua exploração por aquela área, ele acaba por se ver num incêndio, e no que para ele seria seu último ato antes de morrer no incêndio acaba por salvar um alienígena – um robô com inteligência artificial – sendo que este robô acaba por conseguir também salvar Will das chamas, criando ali, um tipo de vínculo entre a criança e o robô, que acaba sendo um dos centros de conflitos de toda a série, já que o robô, basicamente detêm mais força que todos ali (pois não apenas a família Robinson cai naquele planeta, outros humanos também caem e ao longo da trama eles acabam se encontrando para achar uma forma de sair do planeta e voltar para Resolute), fazendo com que a vilã – Doutora Smith, ou melhor June, – uma vigarista que ela mata a irmã, para tomar o seu lugar na Resolute.

June acaba por enganar a todos, como uma boa manipuladora – “O que me fez de verdade pensar como seria uma série entre June e Cersi” – mas que no fim coloca todos em perigo, pois quer achar uma oportunidade de trazer o robô para o seu lado.

Os outros personagens acabam por ter um papel mais secundário na série, dos que esses citados, e até mesmo o próprio planeta em que eles estavam não é bem desenvolvido sobre como funciona, ou até mesmo sobre os animais que ali habitam.  

“Sinceramente, eu esperava MUITO mais dessa série, mas como ela é muito parada e extremamente mal desenvolvida ao meu ver, tornou-se um tanto torturante terminá-la, sendo apenas no último episódio que me chamou atenção,  terminando talvez, com uma promessa de venha uma segunda temporada melhor”.

No quesito roteiro, pois os efeitos visuais dessa série são lindos sem dar aquele aspecto que muitas vezes vemos nos filmes e séries desse gênero que é claramente um fundo verde com muita computação gráfica no meio. Perdidos do Espaço no sentido desse efeitos de computação foi brilhante, mostrando o quanto a Netflix tem trabalhado pra mostrar seu conteúdo de primeira qualidade.

Já foi anunciada a renovação para a segunda temporada, mas ainda sem data de lançamento.             

 

Seguindo aqui, o link para quem quiser assistir a série: 

Perdidos no Espaço – Netflix                                      

   

 

 

~Lara Oliveira.