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Coringa: Delírio a Dois | Confira nossa crítica

coringa

Arthur Fleck aguarda por seu julgamento, e acaba conhecendo Harley Quinzel, e juntos, vivem um delírio a dois.

Ficha Técnica
Título: Coringa: Delírio a Dois
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: Todd Phillips 
Estreia: 3 de Outubro de 2024 ( Brasil )
Duração: 138 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Drama Musical Policial
País de Origem: Estados Unidos da América
Sinopse: Em Coringa: Delírio a Dois, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro dele.

 

Continuação necessária?

Essa é uma pergunta que muita gente fez durante o último ano, desde que foi confirmada a sequência. E, levando em conta que o próprio diretor havia dito que era um filme único, pensado rpa não ter continuações, realmente, o estouro de bilheteria do primeiro fez com que a Warner o pressionasse a repensar, e foi o que ele fez.

Há altos e baixos bem intensos, em relação à qualidade do filme em si. Tecnicamente, é um filme incrível, seja na estrutura de roteiro, trilha sonora, surrealidade, e até mesmo um plano sequência que eu considero um dos melhores que já vi nos últimos 10 anos. Mas, não será suficiente para evitar desgaste. Talvez se torne um filme cult (mas não um clássico) nos próximos anos.

Easter Eggs

O filme tem muitas referências boas, que fazem com que não seja perda de tempo ir ao cinema. A caracterização está ótima, atuações não deixam a desejar. Joaquim Phoenix e Lady gaga, ambos tem uma voz levemente rouca, e isso ajuda a casar a voz de ambos ao cantarem juntos, o que dá um tom agradável às cenas musicais.

O filme se inicia com uma sequência animada e bem bolada, que lembra muito as animações da Merry Melodies dos anos 50, nos primórdios dos Looney Tunes, resumindo o final do filme anterior, e deixando o público a par do que está acontecendo. Um ótimo ponto positivo para a película!

Queda Vertiginosa

Em duas horas e vinte minutos de filme, sendo um musical de drama, em alguns momentos pode ser lento e maçante, principalmente para quem não curte filmes musicais dos anos 50. O filme serve muito mais como homenagem à filmes e cantores da época, do que realmente como uma história, pois a trama é bem simplória (o que desagradará muita gente). É um filme de nicho.

Apesar da fotografia incrível, boa direção, boas atuações, ótima trilha sonora, plano sequência, e até animação 2D, ainda assim, por ter uma trama que quase se perde, ele acaba não agradando muito. Os papéis de personalidade parecem invertidos, como se o Coringa fosse a Arlequina, e a Arlequina fosse o Coringa, fazendo com que tenhamos um Joker chorão e uma Arlequina psicopata, fria e calculista. O filme está bem mais adulto, mas ainda assim, um tanto “infantil”. O pouco de violência é mais “poética” do que realmente útil para a história.

Conclusão

O filme tinha tudo para ser melhor que o anterior, mas, se torna outra história, bem diferente, mesmo utilizando os mesmos personagens. Pode agradar pela parte “artística’, mas a trama infelizmente não chega a ser interessante o suficiente para 2 horas e 20 minutos de filme.

Vale a pena ver no telão mais pela qualidade técnica, efeitos práticos, efeitos especiais, trilha sonora e cores, mas, não chega a ser tão impactante quanto o primeiro. Um bom filme para quem realmente está sem nada para fazer e quer sair um pouco de casa.

 

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