
Título: Caos e Destruição |
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Ano de Produção: 2021 |
Dirigido Por: Gareth Evans |
Estreia: 25 de abril, de 2025 (mundial) |
Duração: 105 minutos |
Classificação: 16 anos |
Gênero: Ação, suspense |
País de Origem: Estados Unidos |
Sinopse: Patrick Walker é um detetive da Divisão de Homicídios que possui um passado criminoso, e enquanto precisa lidar com suas crises de consciência, que o afastaram de sua família, também precisa proteger o filho do prefeito, que está sendo caçado por uma gangue chinesa após uma entrega de drogas ter dado errado. |
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Caos
Caos e Destruição é um filme que faz jus ao nome, não só pelo seu conteúdo mas também por sua produção. As filmagens foram concluídas em 2021, porém o filme só viu a luz do dia agora, em 2025, via Netflix. A demora se deve a greve do sindicato dos atores, em 2023, o filme precisou de algumas refilmagens e devido a greve as cenas só puderam ser regravadas em 2024.
Destruição
Não é cedo para afirmar, mas Gareth Evans transformou seu nome em um sinônimo para ótimos filmes de ação – a prova real está em Operação Invasão (2011) e Operação Invasão 2 (2014). Se em ambos os filmes você acompanha Iko Uwais em sua trajetória caótica como um bom policial, em Caos e Destruição você segue o mesmo caminho com Tom Hardy, porém sem o mesmo tom paladino. Patrick Walker (Hardy) não é um bom policial, talvez já tenha sido, mas sua trajetória o corrompeu e agora ele precisa lidar com sua crise de consciência.
A trama que acompanha Walker pode ser formulaica, mas o que realmente importa em Caos e Destruição não é a trama e sim a adrenalina causada pelas eternas trocas de tiro – cheat de munição infinita? – e as sequências de ação que já são a marca registrada de Evans. Afinal, você não vê um filme de ação esperando atuações dignas de premiação, a canastrice é permitida; Forest Whitaker, aqui, está perdoado. Diferentemente de seus filmes na Indonésia, Evans não traz muitas cenas de luta com o Pencak Silat, arte marcial da região que ele popularizou, apenas uma troca de tiros sem fim combinadas com uma boa dose de sangue.
Veredito Final
Caos e Destruição não nasceu como uma revolução do gênero, como foi Operação Invasão que colocou o Pencak Silat como a arte marcial do momento. Gareth Evans não fez uma trama profunda e enigmática, apenas trouxe o que melhor sabe fazer: cenas de ação. A fórmula é batida, mas traz um pouco do que se perdeu no mundo do cinema, já que, para se ver um bom filme de ação precisamos esperar algum lançamento de super herói e, convenhamos, já está perdendo (ou perdeu?) um pouco a graça.
