Barbie | Confira nossa crítica (Sem Spoilers)

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Em Barbie, o universo da boneca mais famosa da marca Mattel se inicia, saindo de Barbielândia e vindo ao Mundo Real!

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Ficha Técnica
Título: Barbie
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Greta Gerwig
Estreia: 20 de julho de 2023
Duração: 114 minutos. 
Classificação: 12 anos
País de Origem: Canadá. Estados Unidos. 
Sinopse: No mundo mágico das Barbies, “Barbieland”, uma das bonecas (Margot Robbie) começa a perceber que não se encaixa como as outras. Depois de ser expulsa, ela parte para uma aventura no “mundo real”, onde descobre que a beleza está no interior de cada um.

Absurdo de Rosa

A diretora Greta Gerwig conseguiu exagerar no rosa e tons pastéis, sem ficar enjoativo, com brincadeiras visuais e muita coreografia, além de brincadeiras e bastante ironia, brincando com os lados positivos e negativos da vida de uma Barbie perfeita (ou Barbie Estereotipada, como é chamada no filme).

Efeitos práticos a rodo, deixando o filme mais divertido do que seria em CGI e utilizando alguns efeitos simples em 2D bem sutis, que dão um ar de “imaginação infantil dos anos 90”, fazem com que a “magia” seja um ponto alto da Barbielândia.

Forçando um Pouco

Como a maioria dos filmes da última década, algumas forçadas de barra acabam ocorrendo em alguns momentos, mas nada que estrague a experiência do filme. Com certeza, não é um filme para crianças, devido ao teor das piadas e do roteiro.

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Assim como esperado, quase todas as Barbies têm o mesmo nome, seguido de suas profissões, exceto os modelos específicos (como Midget, a “Barbie Grávida”, que foi descontinuada por vender pouco na época), assim como várias versões do Ken, tendo o melhor amigo descontinuado dele, Allan (Michael Cera).

Insanidade Garantida

Assim como é dito na música “Barbie Girl”, do grupo Aqua no final dos anos 90, o mundo de Barbie é bem superficial e, assim, todos os personagens desse mundo também o são.

A ideia é realmente trazer à vida real para atrapalhar o mundo da famosa boneca e, por isso, ela vir ao nosso mundo, para tentar resolver o problema. O que acaba complicando é o fato de que, no mundo real, não há um contraste muito diferente e todo mundo é meio idiota e superficial, também, o que acaba perdendo um pouco o tom do equilíbrio que a história prometia passar.

Temos personagens “coringando” e até mesmo grandes erros vindos de pequenas coisas, trazendo um ar de teatro Vaudeville, com a sucessão de erros virando uma bola de neve, antes de ter suas resoluções.

Pouco Peso Na Medida

É um filme leve, com tons pastéis, mas que exagera até demais na superficialidade. Realmente, os destaques em atuação acabam sendo de Ryan Gosling (numa de suas poucas melhores atuações), Margot Robbie (na qual entrega uma Barbie transformadora) e Helen Mirren (que traz um brilho incrível em seus poucos momentos em tela).

Não dá pra ficar sem lembrar que as coreografias de dança e músicas originais feitas para o filme são quase que “personagens” à parte, fazendo com que o roteiro seja diferente do usual, isto é, bem fora da caixinha. Temos narração, música que conversa com a cena, quebra de quarta parede e até da quinta parede.

Conclusão

Barbie é uma franquia de nome forte da Mattel e o filme brinca bastante com isso. Contudo, a história realmente não foi feita para uma criança entender. O filme tem aquele jeito que pode agradar mais as adolescentes e jovens adultas dos dias atuais e até fãs de cinema antigo e colecionadores de Barbie pelo mundo (levando em conta tanto em relação às referências a filmes e à cultura pop dos anos 60 a 90 quanto aos itens de coleção desconhecidos do grande público).

Leve, divertido (mesmo com algumas piadas sem sentido) e com boa direção, Barbie pode agradar bastante, entretanto, não aquele filme para ser reassistido outras vezes.

Recomenda-se estar vestido de rosa e comendo algodão doce, pra aproveitar este filme ao máximo!

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