Avatar: O Último Mestre do Ar | Confira nossa crítica

A famosa animação da Nickelodeon, enfim, ganha um live action à altura de sua grandeza. Mais um que, assim como One Piece, demonstra ser totalmente possível adaptar obras consagradas sem mutila-las.

Ficha Técnica
Título: Avatar: O Último Mestre do Ar
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Albert Kim
Estreia: 2024
Duração: 8 episódios
Classificação: 12 anos
Gênero: Fantasia
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Um garoto conhecido como o Avatar precisa dominar os quatro poderes elementares para salvar um mundo em guerra e enfrentar um inimigo implacável.

 

O Regresso

Após passar 100 anos em hibernação acidental sob o gelo, depois de uma fuga frustrada das obrigações às quais lhe cabiam, o garoto Aang (Gordon Cormier) é desperto pelos irmãos Katara (Kiawentiio Tarbell) e Sokka (Ian Ousley) do seu longo sono. Mal sabendo a dupla se tratar do Avatar, o Senhor dos Quatro Elementos.

No entanto, ao descobrir quanto tempo havia passado e do trágico destino imposto a seus companheiros dobradores de ar, o jovem decide retomar a jornada à qual fora designado. Levando consigo os dois novos amigos e o fiel bisão voador Appa.

Viagem acelerada em virtude do ataque inesperado das tropas da Nação do Fogo à Tribo da Água do Sul, buscando justamente capturar a única ameaça legítima restante aos planos de conquista global deles.

Lições Primordiais

Embora possua poderes extraordinários, Aang até então domina apenas o elemento do povo que o criou. Precisando, portanto, aprender as dobras de água, fogo e terra ainda. Um dos motivos principais dessa arriscada peregrinação pelo mundo.

Confuso quanto a como alcançar o potencial máximo, ele busca conselhos junto às suas encarnações anteriores. Começando pela inclemente Kyoshi (Yvonne Chapman), passando pelo sábio Roku (C.S. Lee) e por fim consultando o ressentido Kuruk (Meegwun Fairbrother).

Porém, as conversas com os antigos Avatares deixam o garoto ainda mais confuso. Um pouco graças às personalidades completamente distintas deles, mas muito por conta das advertências sobre fazer amigos. Algo deveras perigoso para alguém ocupante de tal posição!

Inimigos Incandescentes

Não bastassem os dilemas internos, o rapaz ainda enfrenta a perseguição implacável do Príncipe Zuko (Dallas Liu), herdeiro do Reino do Fogo, e de seu tio, o honorável General Iroh (Paul Sun Hyung Lee). Os quais lideram uma busca ferrenha atrás do seu valioso alvo, auxiliados pelo ambicioso Comandante Zhao (Ken Leung).

Visando apagar a péssima imagem deixada por ocasião do filme de 2010, que foi um desastre mesmo sob a batuta do genial M. Night Shyamalan, a série tentou ser o mais fiel possível ao material original. Escolha, aliás, sempre certeira quando se tratam de franquias desse porte!

A definição do elenco, por exemplo, beirou a perfeição. Com alguns, todavia, destoando tanto que realmente incomodaram. Caso da atriz selecionada para viver a Princesa Yue (Amber Midthunder), a qual em nada lembra sua personagem no desenho. Erro pontual, num mar de acertos.

Afinal, as atuações maravilhosas, os figurinos primosos, a trilha sonora belíssima, os cenários magistrais, a adaptação perfeita da trama, as cenas de tirar o fôlego e os efeitos especiais irrepreensíveis nos brindam com uma produção para lá de espetacular. Merecidos aplausos aos responsáveis!

 

 

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