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Atlas Fallen: Reign Of Sand | Confira nossa review

Atlas Fallen
Atlas Fallen
Ficha Técnica
Desenvolvido por: Deck13
Publicado por: Focus Entertainment
Gênero: RPG de Ação
Série: Atlas Fallen
Lançamento: 10 de agosto de 2023
Classificação indicativa: 14 anos
Modos: 1-2 Jogadores
Disponível para: PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC

 

Em Atlas Fallen: Reign Of Sand, somos convidados a surfar nas vastas dunas de um mundo desértico para libertar a humanidade das garras de um Deus tirano, tudo isso com a ajuda de uma misteriosa manopla. No entanto, a verdadeira questão é: será que essa jornada oferece uma experiência divertida?

Uma Narrativa que Não Cativa

Começamos criando o nosso personagem, essa que começa com uma visão super deturbada sobre um personagem perdido entre montros e magias, tentando escapar de onde está preso mas sem nunca conseguir.

A narrativa de Atlas Fallen: Reign Of Sand falha em prender a atenção do jogador. As partes mais importantes da história são transmitidas através de gravuras pouco atraentes, que lembram uma HQ envelhecida e desinteressante.

A trama, apesar de ter seus momentos de charme e ser bem estruturada, não consegue envolver o jogador devido à sua apresentação nada cativante. Personagens sem carisma e diálogos sem vida tornam difícil criar qualquer conexão com o que está acontecendo na tela.

Problemas de Acessibilidade e Imersão

Desde o início, o jogo decepciona com a falta de opções básicas de acessibilidade. Embora a interface e as legendas estejam localizadas em PT-BR, não há como aumentar o tamanho da fonte, o que é um grande problema, especialmente para quem joga em uma TV em vez de um monitor. Se a narrativa já era pouco envolvente, a necessidade de forçar a visão para ler longos textos só torna a experiência mais desgastante.

A Alegria de Surfar na Areia… Até Certo Ponto

Os vastos cenários desérticos são um dos pontos altos de Atlas Fallen. Surfar pela areia, erguer estruturas do solo e criar barreiras para se proteger dos inimigos é, sem dúvida, uma experiência divertida. No entanto, é frustrante perceber que as funcionalidades do DualSense poderiam ter sido melhor exploradas para enriquecer essa mecânica, mas acabam sendo subutilizadas.

A ambientação, embora agradável aos olhos, carece de elementos que a tornem memorável. As paisagens, apesar de bonitas, são genéricas e não trazem nada de extraordinário. Para quem se cansa de surfar repetidamente, há bigornas espalhadas pelo mapa que oferecem a possibilidade de viagem rápida, além de servirem como pontos de salvamento e locais para melhorar suas habilidades e armamentos.

A Manopla: Uma solução Que se torna frustração

O protagonista, um humano comum, adquire diversas habilidades através de uma manopla misteriosa, que é central tanto para a história quanto para a jogabilidade. Porém, essa dependência da manopla acaba se tornando um fardo.

As melhorias na jogabilidade de exploração são limitadas a incrementos de habilidades já existentes, como a capacidade de dar múltiplas investidas no ar, o que, em última análise, não traz inovação, mas apenas estende o que o jogador já faz desde o início.

Combates Desinteressantes

E quanto aos combates? Infelizmente, eles não conseguem salvar a experiência. A mecânica de combate tem uma ideia interessante, permitindo personalizar benefícios que se ativam durante a batalha através de uma barra chamada ímpeto, que preenche gradativamente. No entanto, a execução é decepcionante.

Os inimigos são pouco variados e as lutas se tornam secas e repetitivas, a ponto de o jogador se sentir tentado a reduzir a dificuldade para aproveitar uma jogabilidade mais fluida. Isso não é apenas um conselho para os menos habilidosos, mas uma necessidade para evitar o desgaste de combates excessivamente longos ou frustrantes.

Aspectos Técnicos e Reign Of Sand

No aspecto técnico, Atlas Fallen: Reign Of Sand oferece gráficos satisfatórios, com ambientes que merecem ser registrados no modo foto, especialmente os detalhes da areia movendo-se ao vento.

No entanto, é importante manter as expectativas moderadas, pois, apesar desses momentos, o visual é predominantemente estático e genérico. A trilha sonora acompanha bem o jogo, oferecendo música adequada para cada momento, mas sem se destacar.

Grande Atualização: Reign Of Sand

O jogo recebeu uma nova atualização gratuita que é quase como uma expansão que reformula tudo que conhecemos a respeito do título, trazendo melhorias importantes como dublagem, novos inimigos e áreas.

Nova Área de Desafio: A Fonte

Explore a enigmática Fonte, uma estrutura localizada no limbo de Deus, onde você enfrentará desafios épicos e descobrirá segredos do passado. Ao interagir com Fendas espalhadas pelo mundo, você acessa esse deserto infinito como Nyaal, onde novas Habilidades Espectrais são desbloqueadas. Transforme-se em um Shellshocker para liberar tornados devastadores ou em um Mawer para avançar causando dano aos inimigos. Combine esses poderes com surfe na areia para superar desafios e revelar fragmentos da história.

Novos Monstros: Novas Ameaças em Atlas Fallen

A expansão Reign of Sand introduz novos inimigos, adicionando diversidade e desafios únicos ao combate. Esses novos Wraith Challengers trazem uma sensação renovada de progressão, garantindo que cada batalha seja uma experiência nova e emocionante.

Novas Essence Stones: Expanda Seu Arsenal

Com Reign of Sand, 25 novas Essence Stones chegam para personalizar ainda mais seu estilo de jogo. Destaques incluem:

Essas novas adições trazem uma jogabilidade ainda mais dinâmica e estratégica, permitindo que você domine o combate em Atlas Fallen.

Vale a pena jogar Atlas Fallen: Reign Of Sand?

Atlas Fallen: Reign Of Sand tinha potencial para ser uma grande aventura, mas falha em entregar uma experiência verdadeiramente cativante. Com uma narrativa apática, combates insatisfatórios e problemas técnicos, o jogo se torna uma jornada que, apesar de seus momentos divertidos, deixa muito a desejar.

Cópia de imprensa disponibilizada gratuitamente para PC (via steam) pela Focus Entertainment para a elaboração desta análise.


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