
| Autor: Octavia E. Butler |
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| Editora: Morro Branco |
| Ano de lançamento: 2023 |
| Sinopse: Alternando passado e presente, Octavia E. Butler, a Grande Dama da Ficção Científica, traz à tona uma poderosa história de sobrevivência em tempos obscuros no terceiro volume da épica saga O PADRONISTA. Blake Maslin está viajando com suas filhas gêmeas adolescentes quando o carro deles sofre uma emboscada. Pai e filhas são levados a uma comunidade isolada, que parece se afastar da escassez de recursos e da violência que assolam o restante do mundo. Lá, os três cativos descobrem que a Terra foi invadida por um micro-organismo alienígena. A entidade mortal ataca como um vírus, mas os sobreviventes da doença se ligam geneticamente a ela, desenvolvendo poderes e desejos não naturais — e uma compulsão incontrolável de espalhar o contágio. Se Blake e suas filhas não escaparem, serão infectados com um vírus que os matará ou os transformará em párias cuja própria existência é uma ameaça ao mundo ao seu redor. Agora, “sobrevivência” tem um novo significado. Blake e suas filhas devem fazer uma escolha vital: arriscar tudo para escapar e alertar o resto do mundo, ou aceitar seu lugar nessa nova e estranha realidade. |
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Terceiro livro da trilogia!
Devo confessar mesmo sem envolver os personagens dos primeiros livros, Butler me surpreendeu muito.
Este volume traz uma história totalmente nova. Um astronauta retorna à Terra, contaminado com um simbionte que deseja possuir toda a humanidade. Não é surpresa, claro, pois sabemos que Octavia gosta de explorar narrativas ambiciosas e densas!
Enquanto isso, alternando entre passado e presente, acompanhamos o impacto desses parasitas na vida de algumas pessoas. Vemos a luta diária delas para sobreviver sem contaminar outros e, acima de tudo, sem que esses alienígenas as dominem por completo.
Portanto, mesmo fazendo parte da série, você pode ler este terceiro volume de forma independente. Isso é ótimo para quem começa a conhecer a escrita de Octavia.
De fato, o texto aborda temas complexos como sobrevivência, parasitismo e simbiose de um jeito que só a Butler consegue. Além disso, a autora força o leitor a confrontar o medo da diferença e, consequentemente, a buscar a aceitação. Assim, a narrativa não só entretém, mas também propõe uma profunda reflexão sobre a humanidade.
