RESENHA | Filme: Anon

O futuro chegou, tudo pode ser visto, revisto, arquivado, nada pode ser escondido. Ou quase nada. Em Anon, filme distribuído pela Netflix, encontramos uma distopia imperfeita, onde as pessoas tem um dispositivo implantado em  seus olhos, assim, tudo pode ser gravado. Apenas ao olhar para as pessoas, pode-se obter inúmeras informações, mas agora, existe um impasse que precisa ser urgentemente solucionado.

 

Distopia Imperfeita

Após a implementação desses dispositivos, a taxa de criminalidade diminuiu de forma surreal, crimes em sua totalidade praticamente não existem mais, porém, começam a ocorrer uma série de assassinatos em que é impossível saber quem cometeu esses homicídios.

Os detetives, Sal Frieland (Clive Owen), Charles Gattis (Colm Feore) e o restante do departamento, iniciam uma intensa investigação para descobrir quem pode ser o possível hacker que vem modificando os registros dos frios assassinatos.

 

O que nos entrega? 

É um filme com uma carga dramática e que faz pensar, refletir o que é certo e o que é errado. Faz você pelo menos tentar separar a razão e a emoção, entrar num possível impasse junto com ele ao longo da trama. Mostra como as aparências podem enganar, como seu ponto de vista pode mudar inúmeras vezes num filme que contém apenas 1h 40m de duração. Anon, prende a atenção por sua leva de detalhes, sua dinâmica visual e seu toque futurista, sem falar nos ensinamentos indiretos que é fácil de distinguir.

 

Nota IMDb: 6,0

Minha nota: 6,5

 

//youtu.be/lQZI5gCM2Jk

Alerta: Um filme não recomendado para menores de 16 anos, pois contém cenas de violência explícita, sexo e drogas.

 

Data de lançamento4 de maio de 2018 (França)
DireçãoAndrew Niccol
RoteiroAndrew Niccol
Canção originalTheme from “Anon”
Direção de elencoDenise Chamian, John Buchan, Jason Knight
Elenco: Amanda Seyfied, Clive Owen, Sara Mitich e mais.
Mary