Quem pensa que Star Wars é apenas batalhas com sabre de luz e disputas usando a Força, certamente não entendeu direito o cerne político da franquia. Como explorado, tão magistralmente, nessa excelente série exclusiva do Disney+.
| Título: Andor |
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| Ano de Produção: 2024 |
| Dirigido Por: Tony Gilroy |
| Estreia: 2025 |
| Duração: 12 episódios |
| Classificação: 14 anos |
| Gênero: Ficção Científica |
| País de Origem: Estados Unidos |
| Sinopse: Em uma era repleta de perigos, enganos e intriga, Cassian Andor descobre a diferença que pode fazer na luta contra o tirânico Império Galático e embarca em uma jornada destinada a torná-lo um herói da Rebelião. |
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Ícones Insurgentes
Mesmo bastante ressentido frente as dolorosas perdas recentes, o exímio piloto Cassian Andor (Diego Luna) continua empenhado nas missões a ele impostas pela Aliança Rebelde. Um grupo cada vez mais organizado, causando enorme dor de cabeça ao Império.
Conforme as ações do totalitário governo aumentam seu tom intimidatório, passando a perseguir até mesmo autoridades antes intocadas, o lado oposto ganha novos apoiadores de peso, tal qual poderio militar para os inevitáveis confrontos.
Uma dessas figuras perseguidas, a Senadora Mon Mothma (Genevieve O’Reilly), se vê obrigada a fugir e virar uma refugiada após contundente discurso expondo os crimes bárbaros cometidos pelo regime vigente no Senado Galáctico. Transformando-se, assim, num dos pilares do movimento revolucionário.
Brincando com Fogo
Mestre na arte de se misturar dentre a elite diplomática dos inimigos, Luthen Rael (Stellan Skarsgård) começa a sentir o cerco fechar ao redor dele. Afinal, é considerado outro dos pilares da organização contrária ao atroz sistema que jaz no comando da galáxia.
Justamente por isso, acelera suas investigações acerca do plano mantido em absoluto sigilo pelos membro do alto escalão imperial. Algo sem dúvida terrível, visto o enorme esforço desprendido para alcançar sucesso nessa empreitada.
Não bastassem tantos problemas externos, conflitos internos entre o sagaz infiltrado e aliados de longa data deixam o clima definitivamente pesado. Levando, assim, a consequências deveras excruciantes no desenrolar dos fatos.
Ameaça Descomunal
Em contrapartida, o projeto capitaneado pelo inescrupuloso Director Krennic (Ben Mendelsohn) segue a plenos pulmões! Com a temível e devastadora Estrela da Morte ganhando forma, nas sombras, sem os adversários sequer cogitarem tamanho poder destrutivo nas mãos dos vilões.
Trabalhar material ligado a um dos universos ficcionais de maior sucesso da história, ainda mais deixando de lado todo o seu marcante lado sobrenatural, é uma incumbência extraordinariamente inglória. Todavia, os responsáveis por Andor o fizeram com extrema maestria.
Muito disso devido à parte técnica impecável. Seja na espetacular fotografia, nos estonteantes cenários, nos magníficos figurinos, nos impressionantes efeitos especiais ou na atuação brilhante de todo o elenco.
Entretanto, a trilha sonora insossa deixa muito a desejar e o ritmo excessivamente cadenciado em alguns momentos chega a ser maçante. Quando a trama enfim embala, porém, temos uma produção de nível muito acima do padrão normal. Um prelúdio suficientemente digno, para o épico Rogue One.
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