Amor(es) Verdadeiro(s) | Confira nossa crítica

Emma era casada com Jesse, mas, com a notícia de sua morte, com o passar do tempo, acaba reencontrando um velho amigo, se apaixonam e ficam noivos , mas no dia do noivado, seu falecido marido reaparece vivo. Um triângulo amoroso e uma escolha muito importante, o quê poderia dar errado?

Ficha Técnica
Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Andy Fickman
Estreia: 18 de Maio de 2023
Duração: 1h 40m
Classificação: 12 anos
Gênero: Romance, Drama, Comédia
País de Origem: EUA
Sinopse: AMOR(ES) VERDADEIRO(S) é uma adaptação do romance de mesmo nome de Taylor Jenkins Reid. No filme, Emma (Phillipa Soo) volta para Massachusetts em uma tentativa de reconstruir sua vida depois que seu marido Jesse (Luke Bracey) desaparece em um acidente de helicóptero. Anos após o acontecimento, Emma reencontra seu antigo melhor amigo, Sam (Simu Liu), que sempre foi secretamente apaixonado por ela e eles se tornam inseparáveis. Recém-noivos, parece que a segunda chance de felicidade de Emma finalmente chegou. Até que um telefonema inesperado revela que Jesse está vivo. Completamente dividida, Emma se vê em uma situação dramática e inusitada: escolher entre o marido que imaginava estar morto e o homem que a fez sentir viva novamente.

 

Sobre o Filme

A Diamond Filmes traz para o Brasil “Amor(es) Verdadeiro(s)” (One True Loves), filme escrito pela mesma autora do livro, Taylor Jenkins Reid, e dirigido por Andy Fickman.

O filme Amor(es) Verdadeiro(s), baseado no livro homônimo de Taylor Jenkins Reid, apresenta uma trama comum que recicla narrativas pré-determinadas presentes em outras obras cinematográficas, (como Crepúsculo, por exemplo).

A história gira em torno da protagonista Emma, interpretada por Phillipa Soo, que se vê diante de um difícil dilema amoroso envolvendo dois homens bonitos e com personalidades distintas: o atlético Jesse, vivido por Luke Bracey, e o sensível professor de música Sam, interpretado por Simu Liu.

Clichês e Previsibilidade

O cineasta Andy Fickman conduz a trama com mão frouxa, apostando em clichês e recursos desnecessários, como o uso excessivo de músicas piegas e a repetição de fatos do passado para garantir que o espectador não perca nada de vista.

Além disso, o enredo é previsível, seguindo um esquema já conhecido do público, com a volta do homem dado como morto causando um grande tumulto na vida da personagem principal.

O diretor tira a importância de como foram os dias de náufrago de Jesse, apenas colocando que ele reaparecesse no dia do noivado.

Apesar das falhas na construção narrativa (que são muitas), o elenco se destaca, especialmente Simu Liu, que interpreta o melhor amigo de Emma com carisma e emoção (consegue entregar uma atuação melhor que em Shang Shi).

Michaela Conlin também ganha destaque como a irmã da protagonista, mas as qualidades do filme param por aí.

A falta de autenticidade e verossimilhança nas cenas amorosas e a ausência de elaboração em temas importantes, como o trauma de Jesse e as fraquezas emocionais de Sam, tornam o resultado final algo previsível e superficial.

Cenários Mal Aproveitados

Mesmo sendo filmado em vários lugares com vistas deslumbrantes, isso não foi muito bem aproveitado nos momentos em que surgem, enquanto a única cena sobre o acidente, mesmo muito rapidamente, entrega uma montagem mais intensa e bem feita.

As cenas com Sam Lee desabafando conseguem ser as melhores partes do filme como um todo, e uma cena no farol consegue ser a mais bonita, em questão de fotografia.

A narrativa do filme peca pela falta de desenvolvimento em torno dos traumas de Jesse, das fragilidades emocionais de Sam e da importância da família de Emma na trama, resultando em uma previsibilidade desconcertante para o público.

Parece que o cineasta se concentrou tanto em um único aspecto da história que deixou de lado a riqueza de possibilidades que poderiam ter sido exploradas para criar uma obra mais envolvente e cativante.

“Amor(es) Verdadeiro(s)” apresenta uma trama que poderia ser envolvente e emocionante, mas acaba se tornando um pouco clichê. Além disso, os cortes de cena no início do filme são bastante confusos e só no terceiro ato a história realmente começa a ficar interessante.

O elenco conta com Simu Liu como Sam Lee, o melhor amigo de Emma Blair (interpretada por Philippa Soo), que sempre foi apaixonado por ela desde a adolescência e agora estão noivos. Luke Bracey interpreta Jesse, o marido de Emma, que desapareceu em um acidente de helicóptero durante uma viagem para fazer um documentário e ressurge 4 anos depois, justamente no dia do noivado de Emma, que acreditava que ele estava morto. Embora o elenco entregue boas performances, a falta de profundidade nos personagens é notável.

Conclusão

Em resumo, Amor(es) Verdadeiro(s) é um filme esquemático que não consegue fugir dos clichês do gênero, deixando de lado a elaboração de temas relevantes e a construção de personagens mais complexos.

No geral, “Amor(es) Verdadeiro(s)” pode ser uma escolha divertida para aqueles que procuram uma história romântica fácil de assistir, mas para aqueles que esperam algo mais profundo e surpreendente, o filme pode deixar a desejar.

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