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Alice no País das Trevas | Confira nossa crítica

Alice no País das Maravilhas é um clássico da literatura e dos contos de fadas, mas está prestes a se tornar um conto de loucuras quando a jovem Alice é a única sobrevivente de um incêndio, e ela acaba indo morar com sua avó na mansão aonde morou Lewis Carroll, quando escreveu o livro original.

Ficha Técnica
Título: Alice no País das Trevas
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: Richard John Taylor
Estreia: 21 de março de 2024
Duração: 1h 17min
Classificação: 14 anos
Gênero: Terror
País de Origem: Reino Unido
Sinopse: Em Alice no País das Trevas, Alice (Lizzy Willis) é uma jovem garota que acabou de perder os pais e é obrigada a morar com a sua tia idosa, Beth (Rula Lenska), em um palacete da sua família, chamado Wonderland. Porém, desde que Alice se mudou para lá, eventos cada vez mais estranhos e misteriosos aconteceram ao seu redor, enquanto a garota vai descobrindo que ela e sua tia não são as únicas que vivem por ali e o seu terror está apenas começando.

 

Uma Jornada Perturbadora Pelos Corredores da Loucura

Em uma mansão ancestral, envolta em sombras e segredos, “Alice no País das Trevas” nos conduz por um labirinto de terror psicológico. O diretor Richard John Taylor tece uma trama sinistra, onde a realidade e a imaginação se entrelaçam, e o passado sussurra segredos obscuros.

Lizzy Willis interpreta Alice, uma jovem assombrada pela tragédia. Após perder seus pais em um incêndio devastador, ela se refugia na casa de sua avó, Beth (magnificamente interpretada por Rula Lenska). A mansão, isolada e misteriosa, é mais do que um abrigo; é a fonte de inspiração para o clássico “Alice no País das Maravilhas”, escrito por Lewis Carroll.

Mas há algo errado com a casa. Algo que transcende o visível e se insinua nas sombras. Jon-Paul Gates, como o Chapeleiro Maluco, não é o excêntrico amigo de contos de fadas. Ele é uma presença inquietante, suas palavras carregadas de mistério e ameaça. E a “lagarta” – uma figura distorcida – sussurra enigmas que ecoam no coração de Alice.

Pesado e Sombrio

A atmosfera é densa, como se o ar estivesse impregnado de pesadelos. A casa, quase um personagem por si só, geme com segredos. Seus corredores são labirintos de escuridão, e os móveis desgastados parecem testemunhas silenciosas de eventos sobrenaturais. A produção, modesta em orçamento, usa essa simplicidade a seu favor, criando um realismo perturbador.

Alice não cai pelo buraco do coelho; ela tropeça em versões distorcidas de personagens familiares. O Coelho Branco é uma sombra esquiva, e o Gato de Cheshire, um sorriso sinistro. As falas do livro de Carroll são entrelaçadas na trama, como pistas para o enigma que assombra a casa.

Uma Jovem à Beira da Loucura

Em meio a sequências desconcertantes, Alice oscila entre a lucidez e a loucura. O espectador compartilha sua angústia, questionando a realidade. Onde termina o pesadelo e começa a verdade? Nigel Troup e Steve Wraith completam o elenco, cada um com sua dose de inquietação.

“Alice no País das Trevas” não é para os fracos de coração. É um mergulho no abismo da mente, onde o medo se entrelaça com a incerteza. O que é real? Quem é amigo ou inimigo? A resposta está nas sombras, esperando ser revelada.

Prepare-se para uma jornada perturbadora, onde o País das Maravilhas se transforma em um labirinto de pesadelos. “Alice no País das Trevas” é um convite para a loucura – aceite-o, se ousar.

Veredito Final

“Alice no País das Trevas” nos transporta para um mundo de ambiguidade e inquietação. A narrativa, permeada por elementos oníricos, nos deixa em um estado de perplexidade, como se estivéssemos presos em um labirinto de ilusões. O filme nos desafia a questionar a fronteira entre a realidade e a fantasia, deixando-nos com a sensação de que, mesmo após o término da projeção, não escapamos completamente desse enigma. É uma experiência cinematográfica que assombra e intriga, ecoando em nossa mente muito além dos créditos finais. Pode ser maçante para o grande público.

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