“Ainda Estou Aqui” ultrapassou a marca de a 1,79 milhão de espectadores do Brasil e voltou a ocupar o primeiro lugar das bilheterias brasileiras desde quinta-feira. O diretor Walter Salles comentou os resultados: “Mais do que os números, é a volta da experiência coletiva no cinema, o fato do público se reencontrar com sua história, que merecem ser comemorados nesse momento. “Ainda Estou Aqui”, revive a memória de uma família ao longo de 40 anos e oferece um reflexo do país durante aquele período traumático. É um filme sobre aquilo que poderíamos ter sido, sobre aquilo que perdemos, mas também um filme sobre a vida, sobre o presente e o futuro que queremos. Obrigado a cada um dos espectadores que viu o filme nas salas. É graças ao boca a boca que “Ainda Estou Aqui” está reverberando dessa forma”, disse Salles.
Selecionado para mais de 50 festivais internacionais e nacionais, “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles conquista o seu quarto prêmio escolhido por um júri popular: o filme ganhou o Prêmio do Público e o Prêmio Danielle Le Roy, eleito pelo Júri Jovem no Festival De Pessac, na França, onde o filme será lançado nos cinemas no dia 15 de janeiro. Com um total de sete prêmios, o longa também foi premiado no 81ª Festival de Veneza (Melhor Roteiro); foi escolhido o Melhor Filme pelo público, na 48ª Mostra de S. Paulo; no Festival Internacional de Cinema de Vancouver, no Canadá e no Festival de Cinema de Mill Valley, nos Estados Unidos e a atriz Fernanda Torres foi eleita Melhor Atriz em filme internacional pelo Critics Choice Awards. “Esse novo prêmio de público para o “Ainda Estou aqui” está em sintonia com o movimento do público no Brasil e também com o fato de três filmes brasileiros – “Retrato de um Certo Oriente” de Marcelo Gomes, “Baby”, de Marcelo Caetano e “Malu”, de Pedro Freire – terem sido premiados neste mesmo final de semana em importantes festivais como Huelva e o Festival de Cinema do Cairo. Uma cinematografia só se torna obrigatória quando filmes vindos de diferentes regiões de um país, feitos por diversas gerações de cineastas, se destacam. Isso está acontecendo hoje, e merece ser celebrado”, conta Walter Salles.
Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família, “Ainda Estou Aqui” foi indicado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. “Nada teria acontecido se não fosse pelo livro extraordinário de Marcelo Rubens Paiva, sem os atores excepcionais que, como Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, deram vida à Eunice e Rubens Paiva na tela. Também foram essenciais o excelente roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega e o talento de uma equipe e de uma família de atores que trabalharam duro para tornar o filme possível”, afirma Walter.
“Ainda estou aqui” é o primeiro filme Original Globoplay, produzido por VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, em coprodução com ARTE France e Conspiração, e distribuição da Sony Pictures.
SINOPSE
Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.
Inscreva-se em nosso canal para mais conteúdo!