O filme Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito estreou em 11 de setembro e, em poucas semanas, já fez história nas telonas brasileiras. O longa ultrapassou o clássico Pokémon: O Filme (2000) e se tornou o anime mais assistido da história do cinema no Brasil, com mais de 1,8 milhão de ingressos vendidos.
Globalmente, a obra também não está de brincadeira: já arrecadou mais de US$ 555 milhões, cravando seu nome como o anime de maior bilheteria mundial.
Castelo lotado: hype que virou multidão
Logo no primeiro dia de exibição no Brasil, foram vendidos mais de 320 mil ingressos, colocando o longa entre as maiores aberturas do ano. E olha que a espada nem tinha esquentado na bainha ainda.
Mas nem só de hype inicial vive uma bilheteria. Após a explosão da estreia, Castelo Infinito sofreu um corte — e não foi da Nichirin: a venda de ingressos despencou na segunda semana, algo comum em blockbusters que chegam com hype tão alto.
O detalhe é que, mesmo com a queda, o estrago já estava feito: a base de fãs foi suficiente para garantir o recorde. Era como se Tanjiro tivesse levado um golpe forte, mas continuasse em pé — com o público gritando “AGUENTA, MENINO!”.
Essa queda acabou funcionando quase como uma prova de força: se mesmo desacelerando o filme ainda conseguiu destronar Pokémon, imagine o que vem por aí nos próximos capítulos da trilogia.
Trilogia do Sol: o começo do fim
Castelo Infinito é só o primeiro ato de uma trilogia que adapta o arco final do mangá. Ou seja: prepare-se, porque a luta ainda não acabou. O estúdio Ufotable entregou um espetáculo visual digno de Hashira, misturando ação eletrizante, efeitos 2D e 3D de cair o queixo e cenas que viralizaram até fora do cinema.
Mas atenção: se você saiu com aquela sensação de “cadê o resto?”, não se preocupe. A próxima parte já está em produção, e a forja da espada continua aquecida.
Entre cortes e lágrimas: críticas e emoções
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Ponto forte: batalhas épicas, animação absurda e emoção de sobra.
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Ponto fraco: dependência de flashbacks e o fato de ser apenas o primeiro filme da trilogia — deixando o público no gostinho de quero mais.
Seja como for, a mistura de adrenalina e drama funcionou: teve gente chorando no cinema como se tivesse acabado de perder o próprio corvo mensageiro.
Corte final: o que aprendemos com esse recorde
O sucesso de Demon Slayer – Castelo Infinito mostra que os filmes de anime não são mais “coisa de nicho”: viraram eventos culturais de proporção mundial. Entre espadas flamejantes, lágrimas e pipoca, a mensagem é clara: o Sol nasceu para Tanjiro e companhia — e o Brasil assistiu de camarote.
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