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A voz de uma geração se silencia: José Santana se vai aos 83

O mundo da dublagem acordou hoje com o coração mais pesado. Faleceu ontem (7 de setembro), aos 83 anos, no Rio de Janeiro, José Santana Gomes, uma das vozes mais icônicas do Brasil. Mais do que talento vocal, ele foi a bússola que orientou emoções — dando vida a personagens que atravessaram gerações.

De orelhas atentas à liderança nos estúdios

Tudo começou no rádio: rádio-ator e locutor desde os 15 anos na Rádio Agulhas Negras, passando por Rádio Relógio, Eldorado, Guanabara e, claro, a influente Rádio Nacional. Foi lá que ele começou a desenhar sua trajetória, que logo o levou à TV e, depois, aos estúdios de dublagem.

Entrou de cabeça nesse universo na década de 70, colaborando com estúdios como Herbert Richers, onde virou diretor, depois Telecine — onde foi sinônimo de padrão de qualidade — e também passou por nomes como Audio Corp, Drei Marc e Som de Vera Cruz.

Alguns de seus trabalhos:

Além de dar voz a esses ícones e tantos outros, Santana foi diretor e locutor, sendo uma referência na construção da memória afetiva do público brasileiro.

Sua voz: trilha sonora de nossas lembranças

Portanto, José Santana não foi só voz: foi trilha sonora afetiva. Ele foi quem traduzia bravura em Norris, maternidade em Superamigos, comédia em Chris, magia em Halo, e o próprio narrador da nossa infância/adolescência/adultice. Seu legado vai muito além da técnica: é emocional, profundo e inesquecível.

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