A série no melhor estilo novelão de época da HBO, chega para seu terceiro ano sem perder o glamour característico que lhe tornou aclamada por uma verdadeira legião de fãs.
Título: A Idade Dourada |
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Ano de Produção: 2024 |
Dirigido Por: Julian Fellowes |
Estreia: 2025 |
Duração: 8 episódios |
Classificação: 16 anos |
Gênero: Drama |
País de Origem: Estados Unidos |
Sinopse: Após a morte do pai, a jovem Marian Brook se muda para a Nova York de 1882 – uma cidade à beira da modernidade, onde velho e novo se chocam. |
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Ascensão Implacável
Após um golpe de mestre no epílogo da temporada anterior, a ambiciosa Bertha Russell (Carrie Coon) continua não medindo esforços para alcançar o topo da hierarquia perante a alta sociedade de Nova York.
Contudo, isso transforma os membros da própria família em peões diante das arriscadas jogadas dela. Especialmente a filha caçula, Gladys Russell (Taissa Farmiga), vista como uma valiosa moeda de troca junto ao cobiçado Duque de Buckingham (Ben Lamb).
Tais atitudes abalam o relacionamento entre a aristocrata e o pragmático marido, George Russell (Morgan Spector). Afinal, assistir à esposa colocar o bem estar dos entes queridos em segundo plano, causa-lhe profunda sensação de revolta.
Segregação Explicitada
Do outro lado da trama, vemos o núcleo negro abordar questões bastante complicadas inerentes ao período retratado. Pois se até os dias atuais o racismo segue lamentavelmente presente, imagine na virada entre os séculos XIX e XX.
Todavia, a despeito de algumas cenas realmente impactantes dentro desse contexto, os criadores tentam explorar o delicado assunto da maneira menos chocante possível. Decisão de fato controversa!
Felizmente, o arco envolvendo a determinada Peggy Scott (Denée Benton) e o competente Dr. William Kirkland (Jordan Donica), valoriza demais a importante luta contra o estigma racial embutida no roteiro da produção.
Amor Conturbado
Obviamente, uma obra dramática não seria tão bem sucedida sem brindar os espectadores com romance. Papel concedido ao jovem casal Larry Russell (Harry Richardson) e Marian Brook (Louisa Gummer), sobrinha das ilustres damas Ada Brook (Cynthia Nixon) e Agnes Van Rhijn (Christine Baranski).
Concebida pelos mesmos criadores da extraordinária Downton Abbey, nem havia como A Idade Dourada entregar um conteúdo de baixo nível aos entusiastas dessa emocionante categoria televisiva.
O esmero nos detalhes técnicos, também merece aplausos! Proporcionando a quem assiste o deleite de acompanhar belíssimos cenários, figurinos deslumbrantes, magistral trilha sonora e atuações brilhantes de todo o elenco.
Entretanto, o ritmo moroso da história alcança as raias do tédio em diversos momentos. Algo potencializado graças à patente falta de grandes viradas no enredo. Cujo qual prossegue, geralmente, deveras previsível! Esperemos que tal falha seja corrigida na já confirmada quarta leva de episódios.
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