A Casa do Dragão: 2ª Temporada | Confira nossa crítica

Após dois longos anos de espera, os fãs do espetacular universo concebido por George R.R. Martin enfim puderam retornar a Westeros. Contudo, acabaram com um gosto deveras agridoce na boca.

Ficha Técnica
Título: A Casa do Dragão
Ano de Produção: 2023
Dirigido Por: Ryan Condal
Estreia: 2024
Duração: 8 episódios
Classificação: 16 anos
Gênero: Fantasia
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Ambientada 200 anos antes dos eventos de Game of Thrones, a trama acompanha a disputa da família Targaryen pelo trono de ferro. Após a morte do pai, os irmãos Aegon e Rhaenyra começam a tramar um contra o outro para decidir quem assumirá o controle sobre os sete reinos.

 

Aposta Desesperada

Abalada pela trágica perda do filho, Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) ainda tenta juntar os cacos e evitar uma guerra entre as devastadoras feras possuídas pela sua família.

Entretanto, o outro lado da conflagração não possui o mesmo pensamento! Fato que leva a um embate violento, bem como a outra perda dolorosa para a legítima detentora do Trono de Ferro.

Sem opções frente tão desastroso acontecimento, a monarca então decide buscar novos montadores entre os bastardos da linhagem dela, para as enormes bestas solitárias viventes em Dragonstone. Aumentando, assim, consideravelmente seu poder bélico! Porém, há uma perigosa diferença entre quem nasceu nesse meio e aqueles jogados de maneira aleatória dentro dele.

Salvação Draconiana

Perante tramas políticas insossas, coroadas por total falta de carisma dos personagens humanos, são os majestosos dragões que salvam a temporada do fracasso absoluto.

Sendo a sensacional batalha de Rook’s Rest e a sangrenta reivindicação das Sementes às suas improváveis montarias, os pontos altos dessa arrastada leva de episódios.

Ao todo, foram 12 os representantes da espécie a marcar presença na história, com mais uma recebendo apenas citações dessa vez. Cuja qual chegou a ter alguns segundos de tela, mas somente no ano inicial.

Mente em Ruínas

Enquanto fogo e sangue eram derramados, um dos protagonistas passou quase todo o tempo imerso em ilusões chatíssimas, que testaram a paciência do público. Afinal, ninguém aguentava mais ver Daemon Targaryen (Matt Smith) ser torturado pelos fantasmas de Harrenhal. Baita desperdício, de uma das melhores figuras da franquia!

Embora afirmem se basear na obra original, fica cada vez mais nítido o descompromisso dos responsáveis nesse sentido. Pois há descaracterizações absurdas ocorrendo, de diversos pontos chaves do enredo.

Outro detalhe bastante questionável, é a qualidade técnica da produção. Entregando efeitos especiais oscilantes, trilha sonora sem sal e figurinos batidos. Imunes à crítica, portanto, apenas a belíssima fotografia e os deslumbrantes cenários criados virtualmente.

Em suma, a temporada morna soou mais como um prelúdio da próxima, novamente daqui dois anos, decepcionando quem aguardava algo monumental de imediato. Todavia, uma coisa já ficou muito clara até aqui: A Casa do Dragão jamais alcançará o nível de Game of Thrones!

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