Muitas são as críticas acerca das questionáveis adaptações com atores reais dos amados Clássicos Disney, lançadas pela gigante do entretenimento. Porém, justiça seja feita, ela de fato acertou a mão em algumas delas.
Alice no País das Maravilhas
Entregar o mais bizarro representante desta seleção, na mão do maior mestre das obras cinematográficas sombrias, foi sem dúvida uma tacada de gênio. Pois poucos seriam capazes de captar a essência do consagrado livro de Lewis Carroll, como o brilhante Tim Burton.
Praticamente uma continuação da animação de 1951, o filme traz a agora mais velha Alice (Mia Wasikowska), sem lembrança nenhuma do que lhe ocorrera quando criança. Contudo, ao ver novamente o Coelho Branco e segui-lo, ela retorna ao País das Maravilhas. Onde as memórias das aventuras vividas ali começam a regressar, conforme explora outra vez suas excêntricas paragens.
Malévola
Abordar um Conto de Fadas pela visão da vilã, ainda mais se for uma das mais marcantes de todos os tempos, é apostar bastante alto. Felizmente para os produtores, tal fórmula funcionou de maneira magistral!
A temida e poderosa bruxa Malévola (Angelina Jolie), torna-se vítima da maldade humana nesse excelente longa. Antes considerada uma bondosa fada, ela muda radicalmente de postura ao ser traída e ter as asas arrancadas pelo homem que amava. Amaldiçoando a recém-nascida filha dele, a Princesa Aurora (Elle Fanning), visando puni-lo pelos crimes cometidos contra si e as demais criaturas da floresta. Porém, o desenrolar dos fatos muda por completo os planos da vingativa protagonista.
A Bela e a Fera
Se mexer com qualquer um dos membros da categoria em questão já é complicado, imagine sendo o item um dos melhores do catálogo. Cujo qual possui, inclusive, cenas absolutamente icônicas e aura idílica como nenhum outro.
Caprichando na estética e nos detalhes, os responsáveis por essa maravilhosa película merecem efusivos aplausos. Afinal, foram realmente fiéis à trama da linda garota Bela (Emma Watson), que troca a própria liberdade pela de seu pai e torna-se prisioneira da atormentada Fera (Dan Stevens). Todavia, conforme se conhecem melhor, ambos sentem um improvável amor aflorar. Alterando, definitivamente, o destino soturno dos dois!
Lilo e Stitch
Grande triunfo de 2025 do estúdio, a despretensiosa releitura do aclamado sucesso de 2002 surpreendeu até os mais otimistas executivos. Afinal, apesar das modificações no roteiro, agradou excepcionalmente aos exigentes fãs.
A história segue basicamente os mesmos parâmetros do desenho, acompanhando o florescer da amizade entre a atrapalhada menininha Lilo (Maia Kealoha) e o encapetado alienígena Stitch, após esse destruidor monstrinho cair na Terra durante sua fuga da prisão. Tudo ambientado no encantador Havaí, bem como embalado por uma belíssima trilha sonora.
101 Dálmatas
Numa época em que o foco da multinacional ainda não estava em produtos desse tipo, surgiu justamente o suprassumo do gênero. Deveras subestimado e aquém do reconhecimento ao qual faz jus, perante tamanha maestria aplicada nos seus ínfimos pormenores.
Depois de conhecerem-se por acidente, graças aos cachorros Pongo e Perdita, a estilista Anita (Joely Richardson) e o desenvolvedor de jogos Roger (Jeff Daniels) acabam se casando. Entretanto, quando os fiéis companheiros caninos têm filhotes, eles entram na mira da inescrupulosa chefe da moça, Cruella de Vil (Glenn Close). Que não pretende medir esforços para conseguir o sonhado casaco de pele de Dálmatas, usando tanto as recém-nascidas figurinhas, quanto muitas mais roubadas dos donos.
Conheça nosso canal no YouTube: