Fomos na gamescom latam 2025, confira tudo que rolou!

A gamescom latam 2025 consolidou-se como um dos principais eventos de games das Américas, reunindo, nesta última edição em São Paulo, mais de 130 mil visitantes entre os dias 1º e 4 de maio. Em sua segunda edição, a feira dobrou de tamanho em relação ao ano anterior, oferecendo uma experiência ainda mais completa para players, desenvolvedores e profissionais da indústria.

O que é a gamescom?

Originalmente criada na Alemanha, a gamescom é uma feira internacional dedicada aos videogames que reúne desenvolvedores, publishers, profissionais da indústria e jogadores para apresentar e experimentar as últimas novidades.
O principal diferencial é o oferecimento de duas áreas:

Área de Negócios (Business Area): voltada para profissionais da indústria, onde ocorrem reuniões, negociações e apresentações exclusivas.

Área de Entretenimento (Entertainment Area): aberta ao público, com estandes interativos, demonstrações de jogos, competições, cosplays, retro gaming e muito mais.

A feira chegou à sua segunda edição no Brasil (América Latina) na última semana e atualmente acontece também na Europa e na Ásia.

Fonte: gamescom global

BIG Festival: Destacando jogos independentes

Integrado à Gamescom Latam, o BIG Festival (Best International Games Festival) é a maior competição de jogos independentes do mundo e foi o responsável por construir as bases para a vinda da Gamescom ao Brasil.

Nesta edição de 2025, a 13ª, entre os mais de 900 inscritos de 70 países, destacam-se os vencedores das categorias:
Melhor Jogo: Nine Sols – RedCandleGames
Melhor Jogo da América Latina: Grizzly Man – LCB Game Studio
Melhor Jogo do Brasil: Mullet MadJack – Hammer 95 Studios

Além disso, o evento homenageou Shuhei Yoshida, ex-chefe da divisão indie da Sony, com o prêmio Lifetime Achievement Award, reconhecendo sua contribuição ao desenvolvimento global de videogames.

Fonte: Diário As

Jogamos o vencedor

Entre os jogos disponíveis, o vencedor de Melhor Jogo Brasileiro chamou atenção.
Mullet MadJack tem uma jogabilidade frenética, com muitas referências aos anos 80 e 90 e estética de anime. Sua missão é completar cada fase (andar) em 10 segundos, eliminando robôs inimigos para ganhar tempo adicional — tudo isso em uma dinâmica que simula uma transmissão ao vivo, satirizando e criticando a cultura dos “likes”.

No geral, o que achamos?

A feira contou com nomes de peso como a Bethesda, Nintendo, Pokemon company, Warner Bros Games, Xbox, Gravity, Level Infinity, Roblox e Garena. O que mostra sua força crescente já na segunda edição.
Fica marcada novamente a não participação da Playstation em grandes feiras aqui no Brasil e a Sega trazendo apenas um totem de lançamento de Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2, foi decepcionante.

O estande mais atrativo, ao meu ver, foi o da Bethesda, trazendo os lançamentos de DOOM: The Dark Ages, Indiana Jones e o Grande Círculo e The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered. Por falar em DOOM, para os fãs de jogos retrô, a Seara entrou na onda do desafio dos programadores – que existe há anos – e rodou Doom em uma AirFryer!

A Nintendo, não trouxe nada a respeito da surpresa mais desejada pelos fãs: Algo relacionado ao lançamento do Switch 2, apenas divulgou nas paredes do estande o lançamento, e focou em trazer jogos localizados em português. A Niantic e Pokémon Company, trouxeram pela primeira vez ao Brasil o balão da Equipe GO Rocket atraindo olhares e fãs para a área externa do evento.

Em estrutura, tudo estava muito bem distribuído, com corredores amplos, facilitando muito a circulação e tornou a visita mais agradável. Naturalmente, os estandes mais populares registraram grandes filas.

A escolha do feriado prolongado, 1º de maio, para a realização do evento foi muito acertada, permitindo um bom volume de visitantes e melhor divisão do público entre os dias. E pelo visto a organização gostou também, já anunciando a edição de 2026 para de 30 de Abril a 3 de Maio.

É importante destacar a presença de representantes da Prefeitura de São Paulo, da Secretária de Cultura do Estado de São Paulo, Marília Marton, além da prefeita da cidade de Colônia, Alemanha (cidade original da gamescom), Henriette Reker, mostrando a importância do evento para o poder público.

Ao meu ver, a dinâmica entre a feira de negócios e o entretenimento, mais uma vez, cumpriu seu papel — crescendo em relação ao ano passado e mostrando que a gamescom veio para ficar e se fortalecer cada vez mais no mercado brasileiro e americano.

E aí, nos vemos na gamescom 2026?