STAR TREK: SEÇÃO 31 | Confira nossa crítica

Finalmente assisti ao filme “Star Trek: Seção 31” e, como fã apaixonado por Jornada nas Estrelas desde criança, afirmo: nunca vi algo tão bizarro relacionado a Star Trek na minha vida.

Ficha Técnica
Título: Star Trek: Seção 31
Ano de Produção: 2024
Dirigido Por: Olatunde Osunsanmi
Estreia: 24 de janeiro de 2025
Duração: 1h 50min
Classificação: 12 anos
Gênero: Ficção Cientifica, Aventura, Ação
País de Origem: EUA
Sinopse: Em Star Trek: Seção 31, a Imperatriz Phillipa Georgiou (Michelle Yeoh) retorna à ativa ao ser recrutada pela Seção 31, uma divisão secreta da Frota Estelar especializada em missões de espionagem e proteção da Federação Unida dos Planetas. Enfrentando uma ameaça inédita que coloca milhares de vidas em risco, Phillipa se lança em uma perigosa jornada pela galáxia. Além dos desafios impostos pela missão, ela é obrigada a confrontar os pecados de seu passado, revendo escolhas que marcaram sua trajetória. A narrativa combina ação, intriga e redenção, explorando o lado sombrio das operações secretas da Frota Estelar enquanto aprofunda a complexidade da protagonista. A Imperatriz, conhecida por sua determinação e habilidade estratégica, precisará unir forças com novos aliados para enfrentar desafios que testam não apenas sua lealdade à Federação, mas também sua capacidade de lidar com as consequências de seus atos.

 

Assim que saíram as primeiras críticas desse filme, sabendo que eram extremamente negativas, resolvi não ler nenhuma para não me influenciar e quem sabe ser um ponto fora da curva.

Finalmente, domingo, 9 de fevereiro de 2025, resolvi assistir. E, infelizmente, tudo de ruim que foi dito sobre o filme é verdadeiro!

Não consigo entender como uma atriz oscarizada como Michelle Yeoh aceitou fazer um filme desses.

Quando você a assiste em Discovery, vê uma clara diferença entre a Imperatriz Philippa Georgiou da série e a do filme. É desconcertante e bizarra a diferença.

A Imperatriz da série, mesmo sendo uma vilã que acaba se regenerando, tem conteúdo e carisma. Esta Imperatriz do filme é caricata, sem carisma.

E a atuação de Michelle Yeoh e de todo elenco! Eu disse TODO o elenco é desastrosa! Assim como a direção e produção dessa coisa genérica em que ousaram colocar o nome de Star Trek.

star trek-seção-31

Destaquei abaixo os problemas que me incomodaram no filme:

Roteiro problemático

  • Trama confusa e desconexa: A história de “Seção 31” parece se perder em meio a reviravoltas desnecessárias e subtramas mal resolvidas. A narrativa não consegue estabelecer um fluxo coerente, deixando o espectador perdido e frustrado com a falta de clareza.
  • Furos e inconsistências: O roteiro apresenta diversas falhas lógicas e informações contraditórias, que prejudicam a imersão na história e levantam dúvidas sobre a coesão do universo de “Star Trek”.
  • Falta de originalidade: A trama de “Seção 31” parece reciclar elementos já explorados em outras produções da franquia, sem trazer novidades ou perspectivas interessantes. A sensação é de que estamos assistindo a mais do mesmo, sem o frescor e a ousadia que marcaram as melhores histórias de “Star Trek”.
  • Excesso de conveniências: O roteiro apela para soluções fáceis e convenientes para resolver os conflitos da trama, sem se preocupar em construir uma narrativa consistente e coerente. Essa falta de cuidado com a construção da história diminui o impacto emocional dos eventos e frustra o espectador.

Personagens descaracterizados

  • Philippa Georgiou irreconhecível: A personagem de Philippa Georgiou, que já havia sido muito bem desenvolvida em “Star Trek: Discovery”, surge em “Seção 31” como uma versão genérica e desinteressante de si mesma. Sua personalidade complexa e multifacetada é reduzida a clichês e estereótipos, o que decepciona os fãs da personagem.
  • Falta de desenvolvimento: Os demais personagens da trama são pouco explorados, servindo apenas como subterfugio para impulsionar a ação. Suas motivações e conflitos não são aprofundados, o que os torna unidimensionais e pouco memoráveis (Não vou nem citar o Vulcano com cabelo de “Odete Roitman”).
  • Atuações apáticas: O elenco parece desmotivado, entregando atuações mornas e sem emoção. A falta de química entre os atores também contribui para a sensação de que os personagens são apenas figuras de papel, sem vida e sem profundidade.
  • Vilões genéricos: Os antagonistas de “Seção 31” são caricatos e pouco convincentes. Suas motivações são superficiais e suas ações não representam uma ameaça real para os protagonistas.

Em resumo

“Star Trek: Seção 31” sofre de problemas sérios de roteiro e caracterização de personagens, o que compromete a qualidade geral da produção. A trama confusa, os furos e inconsistências, a falta de originalidade e a descaracterização dos personagens frustram o espectador e mancham o legado de “Star Trek”.

Onde assistir essa bomba: Paramount+

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