Desenvolvido por: Evil Raptor |
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Publicado por: PLAION |
Gênero:: Plataforma 3D |
Série: Akimbot |
Lançamento: 29 de agosto |
Classificação indicativa: 12 anos |
Modos: Um jogador |
Disponível para: Playstation 5, PC e Xbox Series S|X |
Akimbot é um título que atraiu minha atenção desde o seu anuncio original, sua estética única misturada com uma jogabilidade que me lembrava bastante Ratchet & Clank, botaram esse jogo no meu radar. Mas será que ele é bom mesmo? vamos descobrir nessa review.
Toda boa história começa com uma fuga
Em AkimBot, assumimos o papel de Exe, um fugitivo da lei, que está sendo transportado para a prisão ao lado de Shipset, um robô carismático e falador. Logo no início, os dois formam uma improvável aliança e encontram uma maneira de escapar do caminhão que os conduz ao encarceramento.
Entretanto, após a fuga, eles se deparam com uma nova ameaça: Malignotron, o vilão da trama, que invade a Baía de Dados com a intenção de destruir tudo. Diante dessa crise, Exe e Shipset são recrutados para deter Malignotron em troca de sua liberdade.
A narrativa é simples e o universo não oferece muita profundidade. No entanto, a direção de arte detalhada e o carisma dos personagens fazem a história cativar e permitem uma imersão divertida. O ponto forte do jogo é, sem dúvida, a dinâmica entre Exe e Shipset, cuja relação cômica e envolvente evolui conforme o enredo avança, revelando segredos sobre suas origens e passado.
Como é bom jogar Akimbot
Akimbot é um jogo de tiro em terceira pessoa com elementos de plataforma, lembrando a popular série da Insomniac: Ratchet & Clank. No entanto, o que falta aqui são armas criativas. Você começa com um rifle de assalto básico, que acaba sendo substituído rapidamente conforme novas armas são desbloqueadas, como um lançador de foguetes, uma sniper e uma minigun.
Apesar disso, cada arma cumpre bem o seu papel em combate. O lançador de foguetes, por exemplo, é essencial para quebrar escudos inimigos, enquanto a minigun pode destruir rapidamente a saúde dos oponentes. Mesmo com a falta de originalidade no arsenal, o combate ainda é satisfatório.
A parte de plataforma é excelente, com um design de níveis competente que mantém o jogo interessante ao longo de suas 8 a 10 horas de duração. Embora nenhum dos níveis seja particularmente memorável, eles fazem bem o seu trabalho de oferecer desafios variados. Além disso, há quebra-cabeças ocasionais que, apesar de não serem notáveis, ajudam a quebrar a repetição da jogabilidade e trazem um ritmo diferente para a ação.
Porém, um elemento que se torna cansativo são os minigames de hacking. Para progredir pelos níveis, você precisa hackear terminais, mas a pouca variedade nesses desafios rapidamente se torna frustrante. Os minigames envolvem clicar em botões na tela, seguir sequências de teclas, jogar uma versão simplificada do clássico Snake, ou selecionar caixas com marcas de seleção que se movem pela tela. No geral, Akimbot oferece uma jogabilidade sólida e divertida, mas sua falta de originalidade em alguns aspectos impede que ele se destaque completamente no gênero.
Gráficos e trilha sonora
No aspecto visual, Akimbot não entrega gráficos de ponta como Ratchet & Clank, mas ainda assim apresenta um trabalho de direção de arte sólido e coeso. O jogo utiliza paletas de cores típicas de títulos de ficção científica, como o amarelo dourado e o verde ao estilo Matrix, criando uma estética única que se destaca, mesmo sem a sofisticação técnica de jogos mais avançados.
A direção de arte também brilha no design dos níveis. Apesar da estrutura linear do jogo, você explora áreas variadas, cada uma com seus próprios desafios de plataforma, o que ajuda a manter a jogabilidade interessante e envolvente. O ambiente é projetado com criatividade, oferecendo uma diversidade de cenários que contrastam entre si e proporcionam uma sensação de progresso contínuo.
A trilha sonora complementa bem a ação, com músicas eletrônicas e batidas que impulsionam os momentos de combate e plataforma. As músicas são divertidas e energéticas, ajudando a intensificar a experiência, embora não sejam do tipo que você provavelmente adicionaria à sua playlist do Spotify. Em suma, a música funciona bem dentro do jogo, mas não se destaca fora dele.
No geral, Akimbot pode não impressionar pela inovação visual ou musical, mas sua consistência em direção de arte e o design bem executado dos níveis contribuem para uma experiência visualmente agradável e imersiva.
Aspectos técnicos
Na parte técnica, Akimbot oferece uma experiência bastante estável. O jogo conta com legendas em português do Brasil, o que facilita a compreensão da história para quem não domina o inglês. A dublagem, no entanto, é em inglês e é excelente. O destaque vai para a voz de Shipset, que é carismática e divertida, lembrando muito o comportamento irreverente de Claptrap, de Borderlands.
Em termos de desempenho, o jogo se mantém sólido no PC. Durante minhas 10 horas de campanha, encontrei pouquíssimos bugs, e o título rodou de forma fluida, sem problemas técnicos significativos ou dificuldades que prejudicassem a jogabilidade. No geral, Akimbot oferece uma experiência técnica confiável, sem grandes contratempos.
Vale a pena jogar The Outlast Trials?
Sim, com certeza! É uma experiência divertida e muito cativante, que não vai roubar muito tempo com objetivos extremamente longos e complexos. É muito competente em todos os seus aspectos desde jogabilidade, história e parte técnica, o jogo é ótimo.
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