Flintlock: The Siege of Dawn | Confira nossa Review

Flintlock
Ficha Técnica
Desenvolvido por: A44 Games
Publicado por: Kepler Interactive
Gênero:: Ação e aventura
Série: Flintlock
Lançamento: 18 de Julho
Classificação indicativa: 14 anos
Modos: Um jogador
Disponível para: PC, Xbox e Playstation

 

Minha atenção foi capturada por Flintlock: The Siege Of Dawn após experimentar a demonstração do jogo durante um evento na Steam. Diversos aspectos chamaram minha atenção, e o título prometia proporcionar uma experiência excepcional. Mas será que Flintlock conseguiu cumprir as altas expectativas? Vamos descobrir nesta review.

O Cerco do amanhecer

A história de Flintlock começa precisamente com o cerco do amanhecer. Estamos em um campo de batalha e assumimos o papel de Nor, uma guerreira que luta nas trincheiras nesta guerra entre mortos-vivos e humanos. O objetivo é fechar ou destruir o portão por onde o Deus dos Mortos tenta retornar.

Cerco do amanhecer
Cerco do amanhecer

Não é surpresa que o prólogo, além de nos ensinar a jogar, também revele que fizemos tudo errado ao tentar destruir os portões do amanhecer, acabando por liberar o Deus. Agora, cabe a nós, junto com a raposa Enki, que também é um Deus, consertar essa bagunça e derrotar divindades ao longo do caminho para restaurar a paz.

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Menu de missões principais e secundárias.

A narrativa é bastante simples, gira através de missões principais e secundárias num mundo aberto. Conta com diálogos geralmente fracos e pouco convincentes, no entanto, a parceria entre Nor e Enki entretém o suficiente e motiva a continuar pela história.

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Enki é o melhor personagem secundário da trama.

O jogo apresenta outros personagens, mas nenhum deles ganha destaque relevante ou realmente faz com que você se importe. Eles servem apenas como recursos que a história utiliza para mostrar o próximo objetivo. Apesar de sua simplicidade, a narrativa deixa claro seu propósito: matar Deuses.

Combate

Para enfrentar os Deuses, Flintlock oferece um combate em terceira pessoa que lembra, de forma sutil, The Witcher 3. Temos uma seleção de armas brancas, como espadas, machados e martelos, além de armas de fogo, como escopetas, canhões e pistolas. A raposa Enki também contribui com suas magias para nos ajudar nesta luta.

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Combate é divertido e variado.

Esse conjunto de três elementos oferece uma variedade satisfatória no combate. Podemos criar diversas combinações, cada uma com sua função específica. Por exemplo, as magias de Enki podem tornar os inimigos invulneráveis, permitindo que destruamos seus escudos com facilidade, enquanto as armas de fogo são usadas para realizar parries e expor os inimigos.

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Em geral, o jogo é bem fácil e os inimigos repetitivos.

Apesar de termos um kit variado de ferramentas, o jogo falha ao não oferecer desafio suficiente para explorarmos todo o seu potencial. A variedade de monstros é muito baixa, tornando os inimigos repetitivos e fáceis de lidar. Não há incentivo ou dificuldade, nem mesmo nos chefes, que nos faça repensar a forma como jogamos ou buscar melhorar nosso kit de maneira mais eficiente.

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Uso de fendas é essencial na progressão.

Um aspecto muito bom, é a exploração do mundo aberto que é realizado através da movimentação da personagem que possui uma seleção de saltos e esquivas que a torna divertida de controlar nos momentos de parkour e através do uso das fendas do Enki que permite com que teleportermos por grande áreas, é bem divertido.

Sistemas de progressão

Na parte do sistema de progressão, o título funciona de maneira interessante: em relação a nossas armas, podemos conseguir novas e melhores, ou podemos melhorar a que já temos, coletando recursos pelo mundo aberto ou realizando missões secundárias.

Conforme derrotamos os inimigos, nós ganhamos experiência, se fizermos variações de combos ou derrotarmos inumeros inimigos sem sermos atingidos, vamos somando um bônus a experiência que reunimos, o que é um sistema interessante e te recompensa por jogar bem.

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Árvore de habilidades.

Essa experiência, pode ser utilizada para upar a protagonista e garantir novas habilidades da sua boa e variada arvore de habilidades, que possui opções interessantes divididas em 3 categoria: Pólvora, Magia e Aço. Ambas com habilidades bem interessante que mudam bem a dinâmica de combate.

Aspectos técnicos e trilha sonora

Do ponto de vista técnico, joguei Flintlock no computador e o desempenho foi excelente, com muitos frames por segundo e tudo no máximo. No entanto, enfrentei alguns crashes aleatórios durante a experiência. Como jogador de PC, estou acostumado com esses problemas, e, no geral, não foram muito incômodos; ocorreram apenas três vezes ao longo de 12 horas de jogo.

A trilha sonora, por outro lado, não é memorável. Tanto nas cenas de combate quanto nos momentos fora dele, a música é presente, mas não é impactante o suficiente para merecer um lugar na sua playlist do Spotify.

Vale a pena jogar Flintlock: The Siege of Dawn?

Este não é um jogo perfeito, nem busca reinventar a roda com suas mecânicas, combate ou história única. No entanto, Flintlock: The Siege Of Dawn é um título competente que consegue proporcionar diversão ao longo de suas 12 horas de gameplay.

Apesar de sua história ser pouco envolvente, o jogo oferece legendas em português do Brasil, o que facilita a compreensão e ajuda a criar a motivação necessária para enfrentarmos hordas de inimigos repetitivos.

No fim, apesar de ter me divertido nas minhas 12 horas de jogo, fico triste pelo título não ter cumprido metade do potencial poderia ter tido mas em geral, acredito que os desenvolvedores estão em um bom caminho e espero que o título receba uma continuação.

 

Cópia de imprensa disponibilizada gratuitamente para PC pela Kepler Interactive para a elaboração desta análise.


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