Parece que é o ano do vampirão estar em alta novamente, pois Drácula aparece em mais um filme, agora sobre o que ocorreu durante a viagem no navio Deméter, em seu caminho da Romênia à Inglaterra.
Título: Drácula: A ultima Viagem do Deméter |
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Ano de Produção: 2023 |
Dirigido Por: André Øvredal |
Estreia: 24 de agosto de 2023 |
Duração: 1h58min |
Classificação: 16 anos |
Gênero: Terror, Suspense |
País de Origem: EUA |
Sinopse: Em Drácula – A Última Viagem do Deméter, inspirado na icônica lenda do vampiro Drácula, acompanhamos a terrível história do navio Deméter, que foi fretado para transportar cargas particulares. Estranhos eventos acontecem à tripulação, que tenta sobreviver à viagem oceânica, perseguidos todas as noites por uma presença impiedosa a bordo do navio. Quando o Deméter finalmente chega à costa, é apenas um navio carbonizado e abandonado. Não há vestígios da tripulação. A trama se baseia em um único capítulo do livro clássico de Bram Stoker. |
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Um Diário de Bordo
O Capitão do navio Deméter, no livro original de Bram Stoker, havia escrito um diário, contando o quê aconteceu durante a viagem fatídica, em que nenhum tripulante sobreviveu até o fim do caminho, e pela primeira vez, temos um filme contando o capítulo da viagem na íntegra.
Pouca coisa foi mudada, mantendo-se assim a maior parte da ordem dos acontecimentos fiel ao livro, continuando um ar sombrio da história, e com isso, um ótimo filme de suspense e leve terror. O filme traz um deleite aos fãs do livro original.
Carga Emocional
Assim como esperado, tanto atores já conhecidos do público quanto novatos, todos conseguem entregar personagens com o peso na medida certa, humanizando mais ainda este capítulo da história da lenda de Drácula.
Os tripulantes sofrem intensamente, e o público sofre junto, a cada nova cena da viagem, deixando o suspense falar mais alto a maior parte do tempo.
Nem muito, nem pouco
Com efeitos especiais bons, mas não extraordinários, nem fracos, possivelmente o filme não ficará datado futuramente. Sua trilha sonora faz bem o trabalho, dando o ar que a trama precisa para entreter o público sem ficar um filme cansativo.
Como a história já é antiga e bem conhecida, não há muito o que esperar, em se tratando de uma obra que se mostra mais fiel ao livro do que aos filmes feitos no último século, fazendo com que seja efetivo, um pouco marcante, mas, para um nicho bem específico de fãs.
Conclusão
O filme atinge seu objetivo, não ultrapassa, nem fica abaixo, e deixa um gancho para uma possível continuação, mas, não parece ter força para alcançar uma bilheteria muito grande. A aparência do conde é baseada na versão “Nosferatu” da criatura, deixando tudo mais sombrio. Vale a pena ver numa tarde chuvosa ou de noite, mas, não é do tipo que alguém reassistiria muitas vezes.
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