Em O Nascimento do Mal, ao tentar começar uma vida nova com seu marido, e estando grávida, coisas estranhas passam a ocorrer na vida de Julie Rivers, que podem botar em risco a segurança de todos à sua volta.
Título: O Nascimento do Mal |
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Ano de Produção: 2022 |
Dirigido Por: Lori Evans Taylor |
Estreia: 27 de abril de 2023 |
Duração: 90 min. |
Classificação: 12 anos |
Gênero: Terror. Suspense. |
País de Origem: Estados Unidos. |
Sinopse: Em resumo, uma mulher grávida em repouso na cama começa a se perguntar se sua casa é mal-assombrada ou apenas imaginação. |
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Descanso Indesejado
Tendo uma evolução de atuação desde Pânico 6, Melissa Barrera conseguiu entregar uma atuação mais digna como Julie Rivers, uma mulher grávida que acaba de se mudar com seu marido para uma cidade nova, para recomeçarem a vida e para deixar o passado para trás.
Mas, circunstâncias da vida a fazem ser obrigada a descansar contra a vontade até que possa dar a luz à sua filha. Toda a angústia de uma gravidez, junto com a ideia de passar meses sem poder sair do lugar, já são o terror de qualquer pessoa, no qual chega a deixar o espectador com agonia.
Indeciso e Confuso
O filme tem boa estética e trilha sonora, no entanto, o roteiro peca em se mostrar indeciso a partir do segundo ato, em que você vê a história indo para um lado e, de repente, começa a ir a outro, como se não soubesse o que quer passar especificamente. Em um momento, é puxado para o jumpscare, no outro puxa para o drama, o que pode cansar os menos acostumados com o estilo.
Já a fotografia está impecável, ajudando no suspense e aumentando a tensão, a cada momento que se olha para um canto escuro dos cenários.
A caracterização é satisfatória, bem como, alguns elementos de nostalgia para pessoas acima dos 30 anos, como uma televisão de tubo, por exemplo, são colocados de forma pontual, podendo deixar a história atemporal, dentro do contexto. Aliás, há momentos muito bons, um ápice incrível. No entanto, o terceiro ato passa a decair vagarosamente.
Algo está errado
O título brasileiro acaba sendo bem vago em relação ao filme, tanto na tradução quanto no conteúdo.
A princípio, dá aquele ar de Bebê de Rosemary, em um certo ponto, entretanto, depois viaja totalmente a um sentido oposto. Alguns momentos lembram, inclusive, filmes de terror japonês dos anos 90. Pois, concede aquela ponta de esperança aos fãs do terror sobrenatural, mas, os clichês acabam falando um pouco mais alto.
A paranóia da reclusão pode pregar peças na mente de cada um, mas sempre fica a questão se a personagem está imaginando coisas ou se algo está realmente acontecendo, e, nesse ponto, é bom, porque lembra a idéia da versão clássica de Freddy Krueger. Na qual não sabe se o que está acontecendo é sonho ou realidade, já que a cena não indica e nem explica, ajudando mais na tensão gradual. No final, você fica em dúvida se o filme é terror, drama, suspense ou romance, o que causa um certo estranhamento.
Veredito Final
Não dá pra negar que, mesmo com os clichês, com os momentos quebrados entre caminhos perdidos, terror, drama etc., O Nascimento do Mal funciona bem pra deixar o público tenso e curioso.
Infelizmente, há momentos cansativos e maçantes, enquanto em outros, prende a atenção do espectador, perdendo um pouco o equilíbrio.
Por fim, seu desfecho acaba sendo meio fraco/amenizado, em relação ao que se espera e nas circunstâncias em que as personagens se encontram. Mas, dá para aceitar!
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