Boo, Bitch promete entregar uma ótima série de comédia, mas se perde em meio ao percurso.
Título: Boo, Bitch |
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Ano de Produção: 2022 |
Dirigido Por: Tim Schauer, Kuba Soltysiak, Erin Ehrlich e Lauren Iungerich |
Estreia: 8 de julho de 2022 |
Duração: 25 Minutos |
Classificação: 14 Anos |
Gênero: Comédia |
País de Origem: EUA |
Sinopse: É o último ano da escola, e duas amigas estão prontas para curtir a vida ao máximo! O único problema é que agora uma delas é um fantasma… |
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Um elenco composto pela queridíssima Lana Condor em uma minissérie de comédia, tinha tudo para dar certo, mas não é o que acontece. Infelizmente Boo, Bitch consegue enganar o expectador, pois em seus primeiros episódios é capaz de te fazer rir e pensar “okay, achei algo engraçado pra desfrutar no meu final de semana”. Porém, a série não se desenvolve como o esperado, perde o gracejo e vira um clichê dramalhão.
Um começo promissor
Apesar de estarmos falando sobre uma comédia adolescente, o começo consegue ser realmente engraçado, fazendo você soltar umas boas risadas. A história começa com duas melhores amigas que passaram o colegial inteiro estudando, sem aproveitar nada de suas vidas sociais. Então faltando 2 meses para a formatura, elas resolvem enfim, aproveitar ao máximo e serem lembradas. O problema é que, uma delas vira um fantasma.
A forma como Erika (Lana Condor) morre e vira esse ser paranormal é obviamente camuflada, desafiando quem assiste a refletir se a garota realmente está morta. Cada episódio então, vai te dando pistas e permitindo a você montar teorias sobre o que realmente está acontecendo.
Entrega tudo rápido demais
Se você é um bom observador, vai desvendar o plot twist muito antes do esperado e o restante da série vai ser apenas sustentado pelas tramas secundárias que não são nada divertidas ou interessantes.
Boo, Bitch se estende demais nos clichês e em algum momento, parecia que estava assistindo a Meninas Malvadas. Logo, eu já sabia sem dificuldade alguma, tudo o que ia acontecer, tudo mesmo, sem surpresa alguma. Porém ainda dá para piorar, pois quando a grande revelação acontece, não é muito bem aproveitada emocionalmente.
Tramas secundárias
Com as garotas buscando se tornar populares para serem lembradas, existe muito o uso das redes sociais, conflitos com a rainha atual da escola e claro, garotos, porque se existe série adolescente sem propensos casais, desconheço.
É tudo bem manjado, e confesso que só persisti até o final por conta de alguns poucos personagens, como a outra melhor amiga, Gia (Zoe Colletti) e um grupo de amigos bem peculiares que investigam o sobrenatural – o restante dos personagens acabaram me causando asco.
O pacote de qualidade Netflix estava presente, então figurinos, ambientes, posicionamento das câmeras e trilha sonora estavam satisfatórios.
Veredicto: Boo, Bitch
De fato, com o péssimo desenvolvimento da trama, é triste como Lana Condor foi mal aproveitada e aquilo que nos deveria fazer rir, acaba por nos frustrar durante todo o seu meio e fim. Tá certo, posso dar um desconto pro final, conseguimos ficar um pouco tocados, mas bem pouco.
A verdade é que a ideia era legal, mas foi mal executada. Deveriam ter segurado as “pistas” para oferecer uma trama mais inteligente para o expectador, e ainda, conseguir manter as partes cômicas por um período maior.
Não nos abandone ainda, tem muita coisa legal acontecendo, dê uma olhada aqui.