Quando assistimos a uma obra épica, esperamos nada menos do que um encerramento à altura da sua grandeza. Felizmente, essa espetacular produção original do Paramount+ não deixou a desejar na aguardada temporada de despedida.

Título: 1923 |
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Ano de Produção: 2024 |
Dirigido Por: Taylor Sheridan |
Estreia: 2025 |
Duração: 7 episódios |
Classificação: 16 anos |
Gênero: Drama |
País de Origem: Estados Unidos |
Sinopse: Ambientado durante a Grande Depressão, período de crise econômica, 1923 apresenta os enormes conflitos vividos pelos personagens durante esse momento histórico. |
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Paixão Inabalável
Separados dramaticamente na reta final da primeira leva de episódios, o jovem casal Spencer (Brandon Sklenar) e Alexandra Dutton (Julia Schlaepfer) partem rumo à terra natal do rapaz por caminhos diferentes. Visando juntarem-se, enfim, no destino derradeiro da longa jornada.
Forçado através de coação, o bravo ex-militar acaba metido no meio do tráfico de bebidas durante a vigência da Lei Seca nos Estados Unidos. Conseguindo escapar desse percalço, mas tropeçando em diversos outros ao longo do caminho. Sempre focado em chegar a tempo de salvar sua família da ameaça do degenerado magnata da mineração, Donald Whitfield (Timothy Dalton).
Já a garota, termina vítima de toda a sorte de humilhações e sofrimentos no decorrer do árduo trajeto. Porém, nem mesmo o frio inclemente é capaz de superar a determinação ferrenha de quem está decidida a reencontrar seu grande amor.
A Insurgente
No outro arco da trama, a fugitiva Teonna Rainwater (Aminah Nieves) continua tentando escapar das garras daqueles os quais desejam capturá-la e puni-la pelos crimes praticados em legítima defesa. Contando nesse intuito tanto com a ajuda do pai, Runs His Horse (Michael Spears), quanto do enamorado Pete Plenty Clouds (Jeremy Gauna).
Contudo, o resoluto Padre Renaud (Sebastian Roché) segue implacável no encalço da torturada menina índia. Acompanhado do inescrupuloso oficial Nathan Kent (Jamie McShane), o qual deixa uma trilha de sangue e corpos para trás.
As ações violentas da dupla, fortuitamente, não passam incólumes aos olhos da força policial de Oklahoma. Entrando ambos na mira da honrada agente federal Mamie Fosset (Jennifer Carpenter), decidida a levar ambos à justiça pelos numerosos homicídios cruéis cometidos.
Coadjuvantes de Luxo
Obviamente, a guerra em andamento nos gélidos confins de Montana também ganha destaque no enredo. Frente o esforço hercúleo dos cascas-grossas Jacob (Harrison Ford) e Cara Dutton (Helen Mirren), para proteger as terras deles dos mercenários enviados pelo vil magnata interessado nas riquezas existentes nelas.
Portando um roteiro absurdamente robusto, 1923 nos brinda com uma conclusão digna de efusivos aplausos. Muito por conta do extraordinário aproveitamento de cada um dos personagens, tornando todos relevantes no transcorrer da história.
As atuações magistrais do elenco, claro, contribuem demais para tornar memorável a experiência de saborear tamanho espetáculo. Sem falar dos cenários deslumbrantes, da magnífica fotografia, dos figurinos impecáveis, da fenomenal trilha sonora e dos ótimos efeitos especiais.
O ritmo deveras moroso do primeiro capítulo incomoda um pouco, passando a falsa impressão de que a narrativa será arrastada. Todavia, essa sensação é rapidamente superada conforme as adversidades escalam. Proporcionando então reviravoltas inesperadas, tiroteios emocionantes, bem como perdas dolorosas para os espectadores. Algo simplesmente magistral!

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